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Papa pede diálogo com o Islã e esforço pelos pobres

O novo pontífice, que também falou sobre a importância de preservar o ambiente, se reuniu com diplomatas de 170 países na Sala Regia, no Vaticano

Por Da Redação
22 mar 2013, 10h41
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  • O papa Francisco pediu, nesta sexta-feira, a diplomatas de 170 países que intensifiquem o diálogo com o Islã e façam mais esforços para combater a pobreza e preservar o meio ambiente. O apelo, pronunciado em italiano, foi feito em reunião na Sala Regia, no Vaticano. “Quantas pessoas pobres ainda existem no mundo! E quanto sofrimento enfrentam estas pessoas!”, disse.

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    O pontífice acredita que os países ricos também devem lutar contra o que ele chama de “pobreza espiritual de nossos tempos”, porque isso os afeta gravemente. “É o que meu antecessor, o querido e venerado papa Bento XVI, chama de a ditadura do relativismo, que deixa cada um como medida de si mesmo e põe em perigo a convivência entre os homens”, disse.

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    Para Francisco, é necessário reforçar laços com Deus e manter a religião em uma posição central na vida pública, promovendo o diálogo inter-religioso como um catalisador dos esforços para construir a paz. “Não é possível estabelecer laços verdadeiros com Deus ignorando os outros. Por isso, é importante intensificar o diálogo entre as várias religiões, e eu estou pensando particularmente no diálogo com o Islã”, disse. O ex-cardeal Jorge Mario Bergoglio, que ressaltou a origem do nome pontífice – aquele que constrói pontes com Deus e entre os homens -, agradeceu a presença de líderes muçulmanos em sua missa inaugural, na última terça-feira.

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    O meio ambiente foi apontado como uma das razões para a escolha de seu nome papal, uma vez que o nome de São Francisco de Assis está associado à austeridade, à ajuda aos pobres e ao amor pela natureza. “Isso me ajuda a pensar no nome de (São) Francisco, que nos ensina o respeito profundo por toda criação e proteção de nosso meio ambiente, que muitas vezes, em vez de usar para o bem, nós exploramos avidamente, um em detrimento do outro”, explicou.

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    (Com agências EFE e Reuters)

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