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Papa diz que crise da Europa é de ética e fé

Por Da Redação
22 dez 2011, 15h40

Juan Lara.

Cidade do Vaticano, 22 dez (EFE).- O papa Bento XVI afirmou nesta quinta-feira que a crise econômica e financeira da Europa é de ética e que falta força ‘para estimular as pessoas e os grupos sociais a renúncias e sacrifícios’.

Bento XVI fez essas declarações no discurso desta quinta-feira à Cúria Romana pela celebração do Natal, e também disse que o centro da crise da Igreja Católica na Europa está ligado à fé.

O papa fez um balanço deste ano, marcado, em suas palavras, pela crise europeia e por suas viagens à Croácia, à Alemanha – sua terra natal – a Madri – para participar da Jornada Mundial da Juventude – e ao Benin – em sua segunda visita à África.

Sobre a Europa, Bento XVI disse: ‘Embora não esteja em discussão alguns valores como a solidariedade, o compromisso com o próximo, a responsabilidade pelos pobres e necessitados, falta com frequência, no entanto, uma força que os motive, capaz de induzir as pessoas e os grupos sociais a renúncias e sacrifícios’.

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O papa acrescentou que o conhecimento e a vontade não seguem sempre o mesmo caminho e que a vontade que defende o interesse pessoal ‘ofusca o conhecimento’.

Bento XVI disse ainda que, dessa crise, surgem perguntas fundamentais como: ‘onde está a luz que possa iluminar o conhecimento do homem não apenas com ideias gerais, mas com atitudes concretas?’. Para ele, a resposta está no Evangelho.

O pontífice também se referiu à crise de fé na Europa e disse que vê ‘com preocupação’ o fato de as pessoas mais assíduas à igreja serem cada vez mais idosos e que o número de fiéis vem diminuindo constantemente, além da estagnação das vocações ao sacerdócio e o aumento do ceticismo e da incredulidade.

‘Se não encontrarmos uma resposta, se a fé não ganhar vitalidade, com uma convicção profunda e uma força real graças ao encontro com Jesus Cristo, todas as outras reformas serão ineficazes’, ressaltou.

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Bento XVI destacou que a visita ao Benin foi ‘muito estimulante’, já que na África não se nota ‘nenhum sinal de perda da fé’, além de se referir à Jornada Mundial da Juventude, realizada em Madri em agosto, que segundo ele também foi ‘um remédio contra o cansaço de crer’.

Ele também destacou desses encontros mundiais de jovens o trabalho dos voluntários, que doam à Igreja vários anos de sua vida sem esperar nada em troca, para simplesmente fazer o bem.

O papa falou ainda sobre o encontro de religiões realizado na cidade italiana de Assis, onde nasceu São Francisco, e expressou seu desejo de que esse evento colabore com a paz, a reconciliação e a justiça. EFE

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