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Palestinos tentarão admissão no Conselho de Segurança

Presidente americano classifica como 'distração' a solicitação árabe à ONU

Por Da Redação
13 set 2011, 07h02
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  • Os palestinos pedirão ao Conselho de Segurança das Nações Unidas sua admissão como membros de pleno direito, disse nesta terça-feira o negociador palestino Mohammed Shtaye em um encontro com um grupo de jornalistas em Ramala.

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    Shtaye, membro do Comitê Político da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), assinalou que os palestinos irão ao Conselho de Segurança com o objetivo de se tornarem membros de pleno direito e “com as fronteiras de 1967”.

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    Entenda o caso

    1. • Diante do fracasso do acordo de paz com Israel, a Autoridade Nacional Palestina decidiu propor à Assembleia Geral da ONU votação a favor da criação de um estado palestino nas fronteiras antes de 1967, tendo Jerusalém Oriental como capital.
    2. • No pleito, marcado para 20 de setembro, os 193 países-membros podem votar e, se aprovada a criação do 194ª estado, a decisão seguirá para o Conselho de Segurança, onde EUA, China, Rússia, França e Grã-Bretanha tem poder de veto – e tudo indica que os americanos o usarão.
    3. • As negociações de paz entre israelenses e palestinos chegaram a ensaiar um retorno, por intermédio dos Estados Unidos, que defendem que só é possível criar um estado palestino realmente significativo a partir da retomada do diálogo – empacado diante da recusa israelense de parar assentamentos judeus em territórios palestinos ocupados.


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    Reação – A votação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para reconhecer um estado palestino será uma “distração” no caminho para a paz com Israel, declarou nesta segunda-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

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    “O pedido palestino é uma distração que não resolverá o problema. Esta questão só será resolvida quando israelenses e palestinos chegarem a um acordo”, afirmou Obama. “O que ocorrer em Nova York poderá chamar a atenção da mídia, mas não vai mudar o que passa no terreno se israelenses e palestinos não negociarem”, acrescentou. Ao mesmo tempo, Israel “fará danos a si mesmo” se adotar represálias econômicas contra a Autoridade Palestina caso a votação na ONU prospere, destacou Obama.

    Os palestinos confirmaram sua intenção de apresentar o pedido de adesão às Nações Unidas durante a Assembleia Geral da ONU, a partir do dia 20 de setembro, em Nova York. O secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, já manifestou seu apoio à medida, e Israel já admitiu que a criação de um estado palestino terá amplo apoio na ONU. Contudo, os Estados Unidos têm poder de veto no Conselho de Segurança, o que pode invalidar a ação.

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