Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Palestina e Israel trocam acusações sobre mortes de bebês e mulheres

Segundo o Ministério da Saúde palestino, crianças e mulheres são metade de suas vítimas fatais; Israel acusa o Hamas de ter assassinado bebês

Por Paula Freitas Atualizado em 12 out 2023, 16h32 - Publicado em 12 out 2023, 16h13

O Ministério da Saúde palestino informou nesta quinta-feira, 12, que ao menos 1.417 pessoas morreram e 6.268 ficaram feridas em Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento palestino radical Hamas, iniciada no último sábado. Mulheres e crianças estão entre as principais vítimas, com 248 e 447 mortes, respectivamente. Cerca de 340 mil habitantes de Gaza foram retirados de suas casas frente aos intensos e constantes bombardeios na região, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Do lado israelense, o número de mortos supera a marca de 1.300 pessoas, incluindo também mulheres e crianças. Segundo a imprensa de Tel Aviv, ainda no sábado, bebês teriam sido decapitados pelo Hamas no kibutz, comunidades israelenses agrícolas, de Kfar Aza. Nesta quinta-feira, o governo de Israel divulgou fotografias de bebês que foram mortos, de forma a comprovar a veracidade e a autoria dos ataques do Hamas. Os registros teriam sido mostrados ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante sua visita a Israel.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Jonathan Conricus, alega que o crime também alcançou o kibutz de Be’eri, no sul do país. Ele descreveu a cena como um “massacre” e disse que poderia atestar “com relativa confiança” que os rumores eram verdadeiros. Os militantes palestinos, por sua vez, negam o episódio e acusam a mídia internacional de disseminar “mentiras” sobre a “resistência”.

+ Israel diz que manterá bloqueio a Gaza até liberação de reféns do Hamas

Continua após a publicidade

Com o “cerco total” contra a Faixa de Gaza, ordenado Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, os mais de 2 milhões de habitantes do local estão sem acesso a energia elétrica, água e combustíveis. Os hospitais, que operam em condições de superlotação, aceitam apenas casos de emergência, enquanto eleva-se a preocupação de que os centros de atendimento poderão ter a luz cortada em razão da falta de combustíveis. As Nações Unidas alertam que Gaza só tem entre quatro a cinco dias de abastecimento.

“Sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformar em necrotérios”, advertiu o diretor regional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Fabrizio Carboni. “A miséria humana causada por essa escalada é abominável e imploro às partes que reduzam o sofrimento dos civis”.

A empresa estatal israelense de energia interrompeu os serviços para a região e a única central de energia elétrica do local encerrou suas atividades na terça-feira por falta de matéria-prima. Poucos geradores privados, dispersos pela Faixa de Gaza, mantêm resquícios de eletricidade. A falta de energia, como consequência, impede a preservação de alimentos, escalando a crise humanitária no pequeno e lotado trecho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.