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Israel diz que manterá bloqueio a Gaza até liberação de reféns do Hamas

Embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, estima que o número de sequestrados chegue a 150

Por Da Redação
Atualizado em 12 out 2023, 14h52 - Publicado em 12 out 2023, 12h06

O ministro da Energia de Israel, Israel Katz, afirmou nesta quinta-feira, 12, que vai manter a restrição de água, eletricidade e combustíveis a Gaza até que o grupo terrorista palestino Hamas liberte seus reféns, apesar dos apelos humanitários. O embaixador de Israel nas Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, estima que o número de sequestrados esteja entre “100 e 150”.

“Ajuda humanitária a Gaza? Nenhum interruptor elétrico será ligado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os sequestrados israelenses retornem para casa. Humanitário para humanitário. E ninguém nos pregará moral”, escreveu Katz nas redes sociais.

No último sábado, 7, Israel foi bombardeada por ao menos 2.200 mísseis lançados pelo Hamas – os militantes, contudo, contrariam a versão de Tel Aviv e alegam que 5 mil foguetes foram enviados. Como consequência, no mesmo dia do ataque-surpresa, Israel ordenou o corte de fornecimento de energia da empresa estatal à Faixa de Gaza, habitada por mais de 2 milhões de pessoas. Até o momento, 2.200 pessoas morreram em razão do embate.

+ Blinken faz crítica velada aos bombardeios israelenses em Gaza

As Nações Unidas informaram na noite de quarta-feira que o número de pessoas deslocadas pelos ataques aéreos aumentou 30% nas últimas 24 horas, alcançando a marca de 339 mil pessoas. Dois terços delas estão sendo abrigadas em escolas lotadas da ONU.

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Seis bairros da faixa foram destruídos desde sábado, enquanto 18 instalações de saúde e 20 ambulâncias foram afetadas. Ao menos 11 profissionais de saúde foram mortos, comunicou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o jornal britânico The Guardian, hospitais de Gaza estariam admitindo apenas casos de emergência. Os centros de atendimento estão às vias de serem interditados por falta de energia, que impossibilitará o trabalho da equipe médica.

Em uma tentativa de impedir o colapso, a Cruz Vermelha enviou combustíveis para que hospitais locais sobrecarregados não “se transformem em necrotérios”. A única central de energia elétrica da região encerrou sua atividade nesta terça-feira por falta de matéria-prima.

“Sem eletricidade também não há refrigeração, por isso até o fornecimento de alimentos é limitado”, contou Fatma Aly, uma palestina de 36 anos que vive com a família em Jabalia, ao Guardian. “A comida na geladeira estragou e tivemos que jogar no lixo.”

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