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Pais de jovem morto em Ferguson irão processar a cidade

Os advogados da família de Michael Brown anunciaram que entrarão com uma ação por morte por negligência e que pedirão indenização pelos danos sofridos

Por Da Redação
23 abr 2015, 17h27
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  • Advogados da família de Michael Brown, o jovem negro de 18 anos morto por um policial branco no ano passado, anunciaram na noite de ontem que irão entrar com uma ação contra a cidade de Ferguson, nos Estados Unidos, alegando morte por negligência e cobrando uma indenização de no mínimo 75 mil dólares por danos e prejuízos. Em entrevista coletiva diante do tribunal do condado de Saint Louis, Missouri, os advogados disseram que vão mencionar o oficial Darren Wilson, que atirou no jovem desarmado. A morte de Brown desencadeou uma onda de protestos contra a polícia e acusações de preconceito racial e uso excessivo da força.

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    O caso foi revisado pelo grande júri de St. Louis e encerrado no dia 24 de novembro, quando foi decidido que não seriam apresentadas acusações por homicídio contra Wilson, que também foi absolvido em processo por violação dos direitos civis. Em uma investigação de sete meses, o Departamento de Justiça concluiu que não existem provas suficientes para duvidar do policial. Alegaram que ele temia por sua segurança quando disparou contra Brown e que, portanto, agiu guiado pelo medo e não por preconceitos raciais. No entanto, a família do jovem afirma ter novas evidencias forenses que levantam dúvidas sobre a versão oficial.

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    “Michael Brown recebeu seis disparos pelas costas. As evidências físicas provam o assassinato de um rapaz que acabou no chão com seis disparos nas costas”, ressaltou o advogado Anthony Gray durante a entrevista coletiva, durante a qual os pais do jovem permaneceram de pé, em silêncio.

    O Departamento de Justiça realizou uma investigação sobre a polícia local de Ferguson, e as conclusões evidenciam discriminação racial e um padrão de uso excessiva da força contra os negros dentro da corporação. A morte de Brown forçou uma série de demissões em cadeia de altos funcionários da cidade, entre elas a do chefe de polícia, a do administrador da cidade e a do juiz municipal.

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    (Da redação)

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