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Pais de 900 soldados israelenses pedem que ataque a Rafah seja cancelado

Familiares enviaram carta ao ministro da Defesa dizendo que ofensiva seria uma 'armadilha mortal'

Por Da Redação
13 Maio 2024, 15h12

Os pais de mais de 900 soldados israelenses que atuam em Gaza divulgaram uma carta nesta segunda-feira, 13, pedindo que o exército de Israel cancele a operação militar em curso contra Rafah, cidade no sul do enclave onde se desenha a nova fronteira da guerra contra o grupo terrorista palestino Hamas. O texto afirmou que a ofensiva se trata de uma “armadilha mortal” para seus filhos.

“É evidente para qualquer pessoa com bom senso que, depois de meses de avisos e anúncios relativos a uma incursão em Rafah, há forças do outro lado se preparando ativamente para atacar as nossas tropas”, disse o documento.

Segundo a carta enviada ao ministro da defesa, Yoay Gallant, e ao chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), general Herzi Halevi, no dia 2 de março, os soldados se encontram fisicamente e mentalmente exaustos.

+ Forças israelenses avançam em Gaza pelo norte e pelo sul do enclave

Após o atentado do 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas, a maioria civis, as FDI inicialmente convocaram 350 mil reservistas para a ofensiva militar contra o Hamas. Em janeiro, a maioria foi liberada do serviço. Agora, mais pessoas foram mobilizadas para o ataque em Rafah.

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Ataque iminente

Mesmo com pressões internacionais, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que não vai adiar a invasão a Rafah, que abriga quase 1,4 milhões de palestinos, a maioria dos quais buscou abrigo por lá depois de fugirem de suas casas em outros pontos do enclave. Ao todo, cerca de 500 mil civis fugiram do local na semana passada, depois das tropas israelenses ordenarem uma evacuação antes dos novos ataques.

Qualquer combate na cidade promete ser complexo e difícil, já que o grupo terrorista Hamas teve meses para reforçar as defesas no local. Atualmente, acredita-se que existem complexos túneis sob o local que estão intactos.

Desde o início, Israel tem retratado a cidade como reduto do Hamas, afirmando que é preciso invadi-la para ter sucesso no objetivo de desmantelar o grupo e resgatar os 132 reféns que continuam em cativeiro.

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