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Otávio Brandelli será secretário-geral do Itamaraty no governo Bolsonaro

Escolha acalma diplomatas, ainda nervosos com a possibilidade de uma 'caça às bruxas' ser movida pelo gabinete de Ernesto Araújo

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 5 dez 2018, 21h45 - Publicado em 5 dez 2018, 21h34

O futuro chanceler Ernesto Araújo anunciou nesta quarta-feira, 5, a escolha de Otávio Brandelli para o segundo posto mais elevado do Itamaraty, a Secretaria-Geral das Relações Exteriores. Promovido neste ano a embaixador, Brandelli atualmente é o diretor do Departamento de Mercosul do ministério.

A escolha havia sido antecipada na terça-feira por VEJA. Ocupar este cargo significa alcançar o topo da carreira diplomática. O posto de ministro das Relações Exteriores, mesmo que seja ocupado por um diplomata, tem sempre a conotação de escolha política do presidente da República.

O anúncio de Brandelli como o “braço-direito” de Araújo no Itamaraty foi feita pelo Twitter.

O futuro secretário-geral das Relações Exteriores, de 54 anos, teve como posto mais recente no exterior a representação do Brasil junto à Associação Latino Americana de Integração (Aladi), em Montevidéu. Assim como Araújo, é gaúcho e tem vasta experiência nas negociações do bloco sul-americano. Também como o chanceler do futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, Bradelli jamais chefiou uma embaixada.

Na terça-feira 4, seu nome já circulava nos corredores do Itamaraty como a escolha de Araújo. Os rumores vinham com certo alívio, diante do nervosismo com uma possível caça às bruxas ditada pelo gabinete do chanceler aos diplomatas que serviram – com ardor ou simplesmente por dever de ofício – aos governos petistas em posições de destaque.

Brandelli é considerado como um diplomata competente, inteligente e simpático. Como secretário-geral, terá como principais tarefas auxiliar Araújo nas questões de Política Externa e fazer funcionar a máquina burocrática do Itamaraty.

Nas próximas semanas, todos os atuais subsecretários do Itamaraty – comandantes das diferentes áreas da Política Externa – deverão colocar seus cargos à disposição de Araújo. Caberá ao futuro chanceler, auxiliado por Brandelli, definir essa equipe e dar posse aos escolhidos logo nos primeiros dias do novo governo.

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