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Otan aprova mísseis para defesa na fronteira da Turquia

Conflitos na Síria respingaram no país vizinho, provocando crise diplomática

Por Da Redação
4 dez 2012, 15h58
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  • A Otan, aliança militar do Atlântico Norte, aprovou nesta terça-feira em uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, a instalação de mísseis na fronteira da Turquia com a Síria. A decisão foi tomada durante uma reunião com os 28 ministros das Relações Exteriores dos países que integram a Otan, em resposta ao pedido apresentado pela Turquia em 21 de novembro.

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    Os integrantes da organização também expressaram sua preocupação sobre um possível uso de armas químicas pelo governo Bashar Assad.

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    “Os ministros da Otan, de forma unânime, expressam sua grave preocupação a respeito dos relatos de que o governo sírio estaria considerando usar armas químicas”, disse o secretário-geral Anders Fogh Rasmussen. “Qualquer ação nesse sentido seria totalmente inaceitável e representaria uma clara ruptura da lei internacional”.

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    Não foram divulgados detalhes sobre como será feita a instalação, mas, segundo Rasmussen, a operação tem o objetivo de assegurar uma proteção efetiva da Turquia contra qualquer ataque com o uso de mísseis.

    A Turquia tenta reforçar suas defesas antiaéreas devido a ataques sofridos a partir do território sírio. As Forças Armadas turcas têm realizado manobras com jatos na região de fronteira e contra-atacou à altura quando projéteis disparados da Síria caíram em seu território.

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    Armas químicas – Antes da manifestação dos ministros da Otan, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, havia afirmado que não vai tolerar o uso de armas químicas pela Síria contra a população. Nos últimos dias, agências de inteligência americanas levantaram a possibilidade de Bashar Assad apelar para o armamento químico como “último recurso” diante do avanço dos rebeldes na capital Damasco.

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    Leia também: Nações Unidas retiram equipe da Síria por falta de segurança

    “Eu quero deixar bem claro para Assad e para aqueles sob seu comando: o mundo está observado”, avisou Obama durante discurso em Washington, nesta segunda-feira. “O uso de armas químicas é totalmente inaceitável. E se você cometer o trágico erro de utilizar essas armas, haverá consequências e você será responsabilizado”.

    (Com agência Reuters)

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