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Oslo: Premiê é questionado após relatório sobre massacre

Documento critica a lenta resposta que as autoridades norueguesas deram aos ataques que deixaram 77 mortos. Para muitos, Stoltenberg deve deixar o cargo

Por Da Redação
15 ago 2012, 09h01

A publicação de um relatório que critica a lenta resposta que as autoridades norueguesas deram aos ataques de Anders Behring Breivik, que deixaram 77 mortos em 2011, provocou questionamentos sobre o primeiro-ministro Jens Stoltenberg, incluindo alguns pedidos de renúncia. Segundo pesquisas publicadas nesta quarta-feira, a maioria dos noruegueses ainda confia no premiê trabalhista, mas entre 19% e 30% dos entrevistados consideram que ele deveria deixar o poder.

Entenda o caso

  1. • No dia 22 de julho de 2011, dois ataques coordenados espalham pânico pela capital norueguesa, Oslo, deixando 77 mortos.
  2. • No primeiro, um carro-bomba explodiu no distrito governamental atingindo a sede do governo e matando oito pessoas.
  3. • Pouco tempo depois, um homem invade a ilha de Utoya e atira a esmo contra um acampamento da juventude social-democrata, matando 69 pessoas.
  4. • O norueguês ultradireitista Anders Behring Breivik, de 32 anos, é preso e assume a autoria dos atentados.

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Em 22 de julho de 2011, Breivik, um extremista de direita, matou oito pessoas ao detonar uma bomba perto da sede do governo em Oslo e, minutos depois, abriu fogo contra jovens em um acampamento das Juventudes Trabalhistas na ilha de Utoya, matando 69 pessoas. O relatório divulgado na segunda-feira por uma comissão independente, criada para tirar conclusões sobre os ataques, critica duramente o trabalho da polícia, muito lenta e desorganizada em sua reação, assim como o governo.

A comissão afirmou que o atentado de Oslo poderia ter sido evitado se a rua próxima à sede do governo fosse fechada ao trânsito, obedecendo a uma recomendação de 2004 que, sete anos depois, não havia sido colocada em prática pela lentidão burocrática e a falta de interesse político. Muito popular por sua reação aos ataques, quando defendeu mais tolerância e democracia, Stoltenberg foi questionado: sensibilizado pela questão da segurança de seu gabinete desde 2007, não elevou a preocupação ao mais alto nível de estado.

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“Stoltenberg deve renunciar”, afirma o principal jornal da Noruega, o Verdens Gang. “Nossas autoridades não estiveram à altura de nos proteger por incompetência, falta de aplicação das medidas e de respeito aos planos de crise. Seria intolerável se isto não tivesse consequências diretas para as pessoas responsáveis”, afirma o editorial. O primeiro-ministro rejeita a ideia de deixar o cargo.

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(Com agência France-Presse)

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