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OSCE observa irregularidades nas eleições russas, mas aponta avanços

Moscou, 5 mar (EFE).- A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) declarou nesta segunda-feira que durante as eleições presidenciais realizadas no domingo na Rússia foram observadas irregularidades, embora tenham sido registrados progressos com relação às parlamentares de dezembro. ‘Consideramos que neste grande país não há um árbitro imparcial. […]

Por Da Redação
5 mar 2012, 08h57
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  • Moscou, 5 mar (EFE).- A missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) declarou nesta segunda-feira que durante as eleições presidenciais realizadas no domingo na Rússia foram observadas irregularidades, embora tenham sido registrados progressos com relação às parlamentares de dezembro.

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    ‘Consideramos que neste grande país não há um árbitro imparcial. Acreditamos que seja necessário tê-lo para o jogo chamado democracia’, disse em entrevista coletiva concedida em Moscou o chefe da missão de observadores da OSCE, Timmy Cox.

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    O chefe da missão europeia afirmou confiar que as comissões eleitorais da Rússia extrairão ‘as lições correspondentes da última campanha’.

    ‘Estas foram muito melhores do que as eleições à Duma. Vimos um progresso e o informaremos’, apontou Cox.

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    No entanto, o coordenador da missão de observadores da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (PACE, na sigla em inglês) e da OSCE, Tonino Picula, lamentou que o processo eleitoral ‘não cumpriu uma série de importantes compromissos’ adquiridos pela Rússia diante das organizações.

    ‘Os compromissos da Rússia em alguns aspectos foram descumpridos’, apontou Picula.

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    O coordenador da missão da OSCE acrescentou que ‘as eleições foram injustas, apesar de algumas inovações no sistema eleitoral’.

    Assim, a chefe da missão dos observadores do Escritório para as Instituições Democráticas e Direitos Humanos (ODIHR, em inglês) da OSCE, a suíça Heidi Tagliavini, avaliou positivamente a instalação de câmeras web nos colégios eleitorais para aumentar a transparência.

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    ‘É uma experiência positiva, mas insuficiente para dissipar as dúvidas em relação à transparência do processo de votação’, apontou Heidi.

    Os observadores europeus também avaliaram de maneira positiva o processo de votação, mas destacaram que ‘a situação piorou durante a apuração em ao menos um terço dos colégios eleitorais observados’.

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    Entre outras irregularidades, os membros das comissões eleitorais ‘nem sempre responderam de acordo com o regulamento nos casos de introdução fraudulenta de cédulas observados’, queixou-se Heidi.

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    Além disso, a observadora da ODIHR destacou que apesar de os candidatos terem feito campanha sem problemas, ‘não puderam competir em igualdade de condições’.

    ‘Embora as autoridades tenham feito certos esforços para elevar a transparência, persistiu a desconfiança em torno de todo o processo eleitoral’, afirmou ela.

    Cox ressaltou que o ganhador das eleições, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, contou com grande vantagem durante a campanha.

    ‘As condições da campanha favoreceram claramente um dos candidatos, o primeiro-ministro’, avaliou o observador da PACE. EFE

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