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Os números da guerra na Ucrânia, segundo embaixada 

Documento publicado por diplomatas ucranianos nos EUA mostra dados de crianças mortas, refugiados e dá localização de principais operações de defesa

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 mar 2022, 12h53 - Publicado em 23 mar 2022, 12h46

Um boletim de guerra regular montado pela embaixada da Ucrânia nos Estados Unidos mostra os principais números e dados desde a invasão iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro.

Segundo o documento, atualizado com alta frequência e publicado nesta quarta-feira, 23, ao menos 121 crianças morreram e outras 167 ficaram feridas desde o início do conflito, de acordo com registros unificados de investigações e fontes locais.

No âmbito do combate, as autoridades ucranianas afirmam que perdas russas já incluem 15.600 soldados, 517 tanques e 101 aeronaves.

Em resposta à pressão russa, operações de defesa continuam nas direções leste, sul e nordeste do país, “incluindo defesas nas cidades sitiadas de Mariupol e Cherniv, e retenção de avanços russos em direção a Kiev”.

Citada nominalmente no documento, a cidade portuária de Mariupol, com cerca de 400.000 habitantes antes da guerra, tem a situação mais grave do ponto de vista humanitário. Autoridades ucranianas estimam que centenas de milhares de moradores estejam presos sob bombardeios e sem acesso a comida, água, energia elétrica e aquecimento. 

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A metrópole é alvo central na guerra de Vladimir Putin na Ucrânia fornecendo uma ligação terrestre entre as forças russas na Crimeia, a sudoeste, e territórios controlados pela Rússia ao norte e leste.

Lviv (Ukraine), 15/03/2022.- Ukrainian refugees wave goodbye as they prepare to depart to Poland at the railway station in Lviv, western Ukraine, 15 March 2022. Russian troops entered Ukraine on 24 February prompting the country's president to declare martial law and triggering a series of announcements by Western countries to impose severe economic sanctions on Russia. (Polonia, Rusia, Ucrania) EFE/EPA/MYKOLA TYS
Refugiados ucranianos se despedem enquanto se preparam para partir para a Polônia na estação ferroviária de Lviv, no oeste da Ucrânia – (Mykola Tys/EPA/EFE)

Ao todo, segundo a embaixada, 9 milhões de ucranianos foram forçados a deixar suas casas, seja dentro ou fora do país. O número é superior ao usado pela Organização das Nações Unidas, que afirma que mais de 3,5 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia em direção a outros países e outras 6,5 milhões se deslocaram internamente desde o início do confronto. Isso significa que um em cada quatro ucranianos foram obrigados a sair de suas casas devido à guerra.

+ Fuga do inferno: o drama dos refugiados da guerra na Ucrânia

Na última segunda-feira, o Kremlin reconheceu que conversas de paz entre Rússia e Ucrânia ainda não renderam progressos significativos. Dentro da situação atual, segundo o porta-voz Dmitry Peskov, ainda não há uma base para uma possível reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

As exigências de Moscou para encerrar a invasão ao país vizinho foram explicitadas recentemente quando Peskov listou as condições para que a Rússia interrompa suas operações militares na Ucrânia. Em entrevista à agência Reuters, Peskov disse que o Kremlin exige que Kiev encerre sua ação militar, mude sua Constituição para a neutralidade, de modo que o país garanta que jamais irá fazer parte da Otan ou da União Europeia, e reconheça a independência das regiões de Donetsk e Luhansk, além de enxergar a Crimeia como um território russo.

Moscou chama sua incursão de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e desalojar líderes que chama de “neonazistas”. Kiev e seus aliados ocidentais dizem que se trata de um pretexto para uma guerra não provocada contra um país democrático de 44 milhões de pessoas.

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