Dez candidatos se apresentam à eleição presidencial francesa, que será realizada nos dias 22 de abril e 6 de maio.
NICOLAS SARKOZY
– O presidente atual, de 57 anos, filho de um imigrante húngaro, foi eleito em 2007 com 53% dos votos. Seus adversários o criticam por um balanço considerado negativo e por seu ritmo de vida de ostentação, por seus “presentes aos ricos” e pelo aumento da precariedade.
Mas a direita tradicional se mantém fiel a este homem enérgico, considerando que ganhou estatura internacional durante a crise financeira, apesar das reticências levantadas por seus acenos reiterados ao eleitorado de extrema direita.
FRANÇOIS HOLLANDE
– 0 candidato socialista, de 57 anos, foi designado nas primárias de seu partido, que ele dirigiu por 11 anos. Cultiva a imagem tranquilizadora de homem capaz de unificar a população.
Promete uma reforma fiscal para introduzir mais igualdade e defende a retomada do crescimento na Europa. A direita o ataca por sua falta de experiência governamental e alguns criticam suas indecisões.
JEAN-LUC MELENCHON
– Com 60 anos, foi designado candidato pelo Partido Comunista e por seu próprio movimento, o Partido de Esquerda, aliado na Frente de Esquerda.
Ex-membro do Partido Socialista e agora deputado europeu, propõe uma “revolução cidadã” inspirada nos movimentos sociais latino-americanos. Quer romper com o liberalismo e com o mandato dos mercados.
MARINE LE PEN
– Com 43 anos, herdou de seu pai, Jean-Marie, fundador da Frente Nacional, as rédeas do partido de ultradireita.
Defende o abandono do euro e quer acabar com a imigração. Realizou uma campanha dirigida aos setores populares, acrescentando medidas sociais de proteção dos salários e do emprego aos tradicionais temas da extrema direita sobre a “preferência nacional”, os imigrantes e os muçulmanos.
FRANÇOIS BAYROU
– Aos 60 anos, o candidato centrista foi a surpresa no primeiro turno da eleição presidencial de 2007, no qual obteve 18,5% dos votos. Defende a produção francesa contra as deslocamento industrial e a desindustrialização.
EVA JOLY
– Ex-juíza anticorrupção, de 68 anos, é a candidata dos ecologistas.
Baseia sua campanha na moralização da vida política e propõe o abandono progressivo da energia nuclear em benefício das energias renováveis. Nascida na Noruega, a deputada europeia tem problemas na hora de unir seu próprio grupo.
NATHALIE ARTAUD
– De 42 anos, professora, é candidata do partido trotskista Luta Operária. Afirma não dar maior importância ao seu resultado, que as pesquisas preveem que será baixo, porque, em seu partido, “os momentos eleitorais não são essenciais, o que é fundamental é que o povo saia às ruas”.
PHILIPPE POUTOU
– Com 45 anos, operário em uma fábrica de automóveis, é candidato do partido trotskista Novo Partido Anticapitalista. Seu objetivo é combater o capitalismo e o liberalismo, embora nesta eleição afirme que também se inclui o de derrotar a direita no poder.
Partidário da “democracia direta”, afirma que, se for eleito, realizará uma “autodissolução, suprimindo a presidência da República”, porque é “anormal” que “apenas uma pessoa tenha tanto poder”.
NICOLAS DUPONT-AIGNAN
– Com 52 anos, deputado da direita, reivindica o gaulismo e a monarquia e lidera o partido Levantar a República. É partidário do protecionismo, da nacionalização do setor da energia e do abandono do euro.
JACQUES CHEMINADE
– Aos 71 anos, é graduado na prestigiada alta Escola Nacional de Administração francesa. Declara-se “gaulista de esquerda” e “adversário do mundo das finanças”. Apresentou-se várias vezes à eleição presidencial francesa, embora sua personalidade e seu partido continuem sendo um mistério no panorama político francês.
Seu partido “Solidariedade e Progresso” sucedeu o POE (partido operário europeu), emanação de um grupo americano de extrema direita fundado pelo controverso milionário Lyndon Larouche.
Tom pastoral de Marcos Mion destoa da crítica de Madonna no palco
Madonna: participação ‘muda’ de Anitta teve motivo prévio
Madonna esconde rótulo de cerveja, joga garrafa e patrocinador vira meme
Temer é consultado sobre manobra que livraria Bolsonaro de eventual prisão
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
