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Opositor de Putin foi transferido de prisão e seu destino é desconhecido

Alexei Navalny foi condenado em fevereiro, após uma tentativa de envenenamento em agosto do ano passado

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 mar 2021, 12h02 - Publicado em 12 mar 2021, 11h48
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  • Alexei Navalny, o principal político de oposição ao governo de Vladimir Putin na Rússia, foi transferido da prisão onde era mantido desde o final de fevereiro e não se sabe qual é sua localização. Segundo uma mensagem postada por seus advogados em suas redes sociais, as autoridades de Moscou estão barrando qualquer tipo de tentativa de comunicação com Navalny.

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    O crítico do Kremlin foi condenado a dois anos e 8 meses de prisão por supostamente não ter cumprido os requisitos de sua liberdade condicional em um processo criminal de 2014. Ele estava sendo mantido no centro de dentenção de Kolchugino, em Moscou, enquanto fazia quarentena até ser transferido permanentemente para uma colônia penal.

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    No Twitter, a equipe do ativista disse que seus advogados estão em Kolchugino desde o início desta sexta, mas as autoridades não permitem que eles vejam Navalny e se recusam a dizer para onde ele foi transferido. “Somente às 14h nos informaram que Alexei havia sido transferido. Mas se recusam a nos dizer para onde ele foi”, disseram.

    Dezenas de países já pediram a liberação de Navalny, considerada extrajudicial e motivada por interesses próprios de Moscou. Pouco após tomar posse, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou sanções contra oficiais russos envolvidos no caso, se juntando aos demais países da União Europeia (UE) que também sancionaram autoridades do Kremlin.

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    Navalny, um ativista anticorrupção, é considerado o principal crítico de Putin e tem milhões de seguidores nas redes sociais. Ele foi vítima de uma tentativa de envenenamento em agosto do ano passado, durante uma viagem à Sibéria, que provavelmente teve envolvimento do Kremlin. Após o ataque passou meses na Alemanha se recuperando, e voltou à Rússia em janeiro.

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    Assim que chegou ao aeroporto de Moscou foi preso pelas autoridades russas. Ele foi acusado de “violar sistematicamente” as condições da pena emitida há cinco anos, defendendo que a sentença deveria ser cumprida, e condenado em um julgamento no início de fevereiro.

    O opositor recebeu uma pena de dois anos e meio por fraude em 2014, cuja liberdade condicional ele teria violado. Ele sempre afirmou que o caso foi “inventado” contra ele para conter suas ambições políticas. Da pena inicial suspensa, de três anos e meio, foram descontados os 10 meses já cumpridos em prisão domiciliar.

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