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Onze tripulantes da balsa naufragada são acusados de homicídio

Justiça sul-coreana sustenta que tripulantes se omitiram e não realizaram as operações de salvamento. Capitão segue preso, acusado de assassinato

Por Da Redação
24 abr 2014, 09h21
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  • A Procuradoria-Geral da Coreia do Sul acusou nesta quinta-feira de homicídio por negligência e violação das leis marítimas onze dos quinze membros resgatados da tripulação da embarcação Sewol, que naufragou deixando mais de 300 mortos e desaparecidos. Os procuradores acham que os tripulantes não fizeram qualquer operação de salvamento: protegeram-se na cabine enquanto esperavam para ser resgatados pela Guarda Costeira, informou a emissora sul-coreana Arirang.

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    As acusações aos membros da tripulação podem levar a, no mínimo, três anos de prisão. O capitão, que permanece detido pelo mesmo motivo, é acusado pelas autoridades de “assassinato por omissão” por supostamente não evacuar o barco, deixando a maioria dos passageiros presa. Nesta quinta-feira, alguns tripulantes interrogados admitiram que não tentaram resgatar os passageiros a bordo, enquanto o chefe de máquinas se defendeu.

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    “Eu não quis fugir” deixando os passageiros para trás, respondeu o maquinista à imprensa após ir a um tribunal na cidade portuária de Mokpo, no sudoeste do país e perto das águas onde naufragou o barco na semana passada. Segundo a CNN, as autoridades sul-coreanas acreditam que o funcionário da embarcação conseguiu escapar através de uma passagem reservada aos membros da tripulação, após pedir aos passageiros que não se movimentassem. Ele assegura que escapou “exatamente antes de a embarcação começar a virar totalmente”.

    A investigação revelou que sete membros da tripulação, incluindo o chefe de máquinas, estão entre os primeiros a chegar à costa em um bote salva-vidas. A balsa Sewol começou a inclinar na manhã do dia 16 de abril, supostamente por uma curva brusca que levou ao deslocamento da carga, e em pouco mais de uma hora já estava completamente afundada.

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    Das 476 pessoas que viajavam na balsa, apenas 174 puderam ser resgatadas, entre elas quase toda a tripulação, enquanto o número de mortos confirmados chegou hoje a 175 e outros 127 passageiros, a maioria adolescente, permanecem desaparecidos – e já não há esperanças de encontrá-los vivos.

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    (Com agência EFE)

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