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ONU: Crise dos refugiados é muito pior do que o imaginado

Novo relatório da agência de refugiados da ONU demonstra que número de refugiados em 2014 é de quase 60 milhões de pessoas, o mais alto desde o fim da II Guerra Mundial

Por Da Redação
18 jun 2015, 08h22
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  • O número de pessoas deslocadas de suas casas por causa de guerras e perseguições políticas ou religiosas em 2014 foi o maior da série histórica iniciada em 1950, informa a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira. De acordo com o The Washington Post, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) que classificou o atual momento como um “um êxodo mundial sem paralelo nos tempos modernos”.

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    Em 2014, o número de refugiados, requerentes de asilo e das pessoas forçadas a fugir dentro de seus próprios países ultrapassou 50 milhões pela primeira vez desde a II Guerra Mundial. E continuou a subir para quase 60 milhões de pessoas. A ONU classificou o fenômeno como “uma nação dos deslocados”, que é aproximadamente igual à população da Grã-Bretanha. No relatório do ano passado, que compila os dados de 2013, o número de refugiados estava em torno de 48 milhões de pessoas.

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    A rápida escalada reflete um mundo com conflitos constantes, com guerras no Oriente Médio, África, Ásia e leste da Europa. Para a ONU, os sistemas de gestão dos fluxos de refugiados “estão quebrando”, com os países e as agências de ajuda incapazes de lidar com a tensão. Por dia, em média, 45.000 pessoas fogem de seus lares para buscarem abrigo e segurança em outros lugares.

    “Estamos testemunhando uma mudança de paradigma, uma era em que a escala de deslocamentos forçados, bem como a resposta necessária, estão claramente superando qualquer coisa vista antes”, disse o Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres, em comunicado. “É terrível que, por um lado, há cada vez mais impunidade para esses conflitos, e, por outro, há aparente total incapacidade da comunidade internacional em trabalhar juntos para acabar com as guerras e preservar a paz”, completa a análise de Guterres.

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    Números – Mais da metade dos deslocados por crises, incluindo conflitos na Síria, Afeganistão e Somália, eram crianças, informa a Acnur. A Síria, onde a guerra civil tem se intensificado desde 2011, é a maior fonte mundial de deslocados internos e refugiados. Havia 7,6 milhões de pessoas deslocadas na Síria até o final do ano passado e quase 4 milhões de refugiados sírios vivem agora principalmente no Líbano, Jordânia e Turquia, países vizinhos. O Acnur afirmou que há 38,2 milhões de deslocadas pelo conflito dentro das fronteiras nacionais, quase 5 milhões a mais do que um ano antes, tendo esse acréscimo resultado principalmente das guerras na Ucrânia, Sudão do Sul, Nigéria, República Centro-Africana e República Democrática do Congo.

    Dos 19,5 milhões de refugiados que vivem fora de seus países de origem, 5,1 milhões são palestinos. Sírios, somalis e afegãos constituem mais de metade dos demais 14,4 milhões de refugiados, segundo o Acnur.

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    (Da redação)

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