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OEA convoca nova reunião de chanceleres sobre a Venezuela

Encontro acontecerá antes da abertura formal da Assembleia Geral, no México, e tem como objetivo definir um plano conjunto para solucionar a crise no país

Por Da redação
14 jun 2017, 19h24

A Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou a segunda sessão da reunião de chanceleres sobre a Venezuela para o dia 19 de junho em Cancún, no México, antes da abertura formal da Assembleia Geral do organismo. A primeira reunião sobre o tema, no final de maio, em Washington, foi suspensa por falta de acordo.

A informação foi confirmada pelo ministro de Relações Exteriores da Guatemala, Carlos Raúl Morales, que preside a reunião, em uma nota enviada à Secretaria Geral da OEA, segundo informou a agência Efe.

Os chanceleres retomarão a sessão no Hotel Moon Palace de Cancún, onde será aberta oficialmente a 47ª Assembleia Geral da OEA, a reunião anual mais importante do organismo e da qual participam os ministros de Relações Exteriores ou seus representantes.

Na reunião de 31 de maio, os chanceleres se comprometeram a retomar a sessão antes da Assembleia com a intenção de que, nesse encontro, o acordo já estivesse pronto de antemão e só tivesse que ser votado. No entanto, não existe ainda uma proposta que possa angariar a maioria necessária para a tomada de decisões na reunião.

Sem acordo

O acordo não foi possível em maio porque a proposta de declaração de Estados Unidos, México, Peru, Canadá e Panamá pedia o cancelamento da Assembleia Constituinte na Venezuela e era muito crítica ao governo de Nicolás Maduro, enquanto que a apresentada pelos 14 países da Comunidade do Caribe (Caricom) não continha essas reivindicações. Por outro lado, as duas propostas têm em comum o apelo pela cessação da violência de todas as partes, um novo processo de diálogo, a criação de um grupo que o acompanhe e no convite à Venezuela para reconsiderar sua decisão de deixar a OEA.

Caso a segunda reunião também termine sem consenso, o grupo dos 14 cogita emitir uma declaração de imprensa assinada com a sua posição e propostas sobre a crise venezuelana.

Desde o dia 1º de abril, a Venezuela vive uma onda de protestos contra o governo, duramente reprimidas por Maduro, que deixaram um balanço de 69 mortos e mais de mil feridos, segundo dados do Ministério Público.

(Com EFE)

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