Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Obstinação do Irã em ignorar AIEA é ‘muito perigosa’, afirma chanceler francês

A atitude do Irã em ignorar os pedidos de acordo feitos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e, ainda, o anúncio de que construirá 10 novas usinas de enriquecimento de urânio geraram críticas por todo o mundo. O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, disse que considera essa obstinação do Irã “muito perigosa”. […]

Por Da Redação
30 nov 2009, 08h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A atitude do Irã em ignorar os pedidos de acordo feitos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e, ainda, o anúncio de que construirá 10 novas usinas de enriquecimento de urânio geraram críticas por todo o mundo.

    Publicidade

    O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, disse que considera essa obstinação do Irã “muito perigosa”. Já o ministro da Defesa, Hervé Morin, considerou que provavelmente será necessário adotar novas sanções econômicas, caso o Irã se recuse a iniciar novas negociações.

    Publicidade

    “Que o Irã se obstine em ignorar os pedidos de uma grande agência independente como a AIEA, é muito perigoso”, afirmou o chanceler francês, em entrevista ao jornal Le Figaro. “Por que acontece este anúncio de um programa de 10 novas centrais de enriquecimento de urânio quando o Irã não tem uma só central nuclear para processar este combustível?”, questionou.

    No último domingo, o governo iraniano informou que deve começar a construir as novas centrais de enriquecimento de urânio em dois meses, e que examina a possibilidade de produzir urânio enriquecido a 20%.

    Publicidade

    Para Kouchner, o anúncio iraniano é “uma resposta um pouco infantil” ao “voto unitário” da AIEA. Teerã fez o anúncio dois dias depois da condenação da agência ao polêmico programa nuclear do país.

    Continua após a publicidade

    Diplomacia – Talvez para acalmar os protestos e as críticas, o presidente do Parlamento do Irã, Ali Larijani, veio a público nesta segunda-feira afirmar que a questão nuclear iraniana ainda pode ser solucionada pela via diplomática. Ele ressalva, porém, que a atitude do país dependerá do comportamento das potências mundiais.

    Publicidade

    “Acredito que ainda existe uma oportunidade diplomática e convém a eles (as potências mundiais) utilizá-la. O Irã prosseguirá com suas atividades dentro e sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica”, declarou Larijani.

    O presidente do Parlamento iraniano completou que pretendia deixar claro às grandes potências que o programa nuclear iraniano é “pacífico”. “São livres para escolher e o Irã decidirá em consequência”, afirmou à imprensa o antigo negociador do país para a questão nuclear.

    Publicidade

    (Com agência France-Presse)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.