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Obama volta a prometer justiça por morte de embaixador

Diplomata morreu durante onda de revoltas no mundo islâmico contra um vídeo

Por Da Redação
25 set 2012, 12h23

Em um discurso que foi aplaudido várias vezes, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a afirmar nesta terça-feira, durante a 67° Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que seu país vai fazer justiça àqueles que assassinaram o embaixador americano em Bengasi, Cristopher Stevens.

“Os ataques contra nossos civis em Bengasi foram ataques contra os Estados Unidos. Não deve existir dúvida de que perseguiremos sem descanso os assassinos e os levaremos à justiça”, disse Obama. Ele destacou que o diplomata “trabalhou na instauração da democracia no país” e que “foi morto na cidade que ajudou a salvar”, em referência a Bengasi. Stevens estava na Líbia no começo do levante contra o ditador Muamar Kadafi, em 2011, e foi escolhido como embaixador no país em março deste ano.

O presidente americano classificou o vídeo que serviu de estopim para a revolta de “repugnante”, mas sublinhou que os ataques no mundo islâmico são injustificáveis. “Não há palavras que justifiquem a morte de inocentes, a morte de diplomatas, queimar um restaurante no Líbano”, disse. “O futuro não pode pertencer àqueles que têm como alvo os cristãos coptas do Egito, e sim àqueles que digam: muçulmanos e cristãos, nós somos um”. “Queimar uma bandeira americana não educa uma criança”, afirmou ainda o presidente, em referência aos protestos contra os EUA que tomaram o Oriente Médio e o norte da África.

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vídeo produzido nos Estados Unidos

Irã – Sobre o controverso programa nuclear iraniano, Obama disse que “os Estados Unidos querem resolver este problema por meio da diplomacia e acreditamos que ainda há tempo”, mas enfatizou que “este tempo não é ilimitado”. Ele ainda destacou que seu país vai fazer o possível para que Teerã não desenvolva uma arma atômica.

A questão nuclear iraniana vem causando uma tensão entre o governo americano e o israelense. Enquanto Washington acredita que ainda há tempo para que o Irã modifique sua atitude, Israel considera o programa nuclear iraniano como uma ameaça e seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, insiste que as sanções internacionais impostas ao país não estão funcionando. O premiê já deu a entender que seu país poderia atacar as instalações nucleares do Irã como forma de defesa, mesmo sem o apoio de Obama. O americano ainda criticou países que ficam fazendo ameaças mútuas, sem citar Israel e Irã.

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