Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Obama volta a pressionar pelo fechamento de prisão de Guantánamo

Presidente disse que voltará a discutir assunto com parlamentares e classificou centro de detenção para suspeitos de terrorismo como "ineficiente"

Por Da Redação
30 abr 2013, 13h33

O presidente americano Barack Obama voltou a pressionar o Congresso nesta terça-feira a aprovar o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba, em meio a um aumento de casos de greve de fome entre os prisioneiros. O fechamento do centro de detenção de Guantánamo é uma promessa eleitoral não cumprida do democrata.

Saiba mais:

Saiba mais: Guantánamo completa 10 anos – ainda longe de ser fechada

“É ineficiente, nos prejudica em termos de padrões internacionais, diminui a cooperação com nossos aliados nos esforços antiterrorismo, é uma ferramenta de recrutamento para os terroristas… Precisa ser fechada”, disse Obama em uma coletiva de imprensa na Casa Branca. “Vou voltar a essa questão”, prometeu o presidente sem, no entanto, apresentar um novo caminho que possa vencer a resistência do Congresso, que bloqueou esforços anteriores nesse sentido.

Continua após a publicidade

Confira outros números importantes da prisão de Guantánamo no infográfico abaixo:

Para Obama, a prisão de Guantánamo “vai contra o que os Estados Unidos são”, já que muitos suspeitos de terrrorismo poderiam ter sido julgados pelo sistema civil, e não militar. O presidente descreveu o centro como “um problema persistente” que pode piorar se não for resolvido logo. A prisão de Guantánamo foi aberta em 2002 pelo antecessor de Obama, George W. Bush, e foi destinado a suspeitos de terrorismo.

Onde fica Guantánamo
Onde fica Guantánamo (VEJA)
Continua após a publicidade

Obama acrescentou que com o fim da guerra no Iraque e com a transferência da segurança do Afeganistão para forças locais, a estrutura em Cuba também deve ser fechada. Pediu ainda ajuda aos parlamentares para planejar uma solução legal para o processo dos detidos.

O centro de detenção de Guantánamo voltou a atrair as atenções com uma enorme greve de fome, da qual participam mais de 100 dos 166 prisioneiros. Há informações de que muitos deles estão sendo forçados a comer. A maioria está presa sem uma acusação formal, e o protesto é pela indefinição da situação.

Em suas respostas, durante a entrevista coletiva, Obama comentou a greve de fome. “Eu não quero que esses indivíduos morram. Obviamente o Pentágono está tentando administrar a situação da melhor forma possível”.

Continua após a publicidade

A situação levou os Estados Unidos a reforçarem a equipe médica em Guantánamo. Aproximadamente 40 enfermeiras e outros especialistas chegaram ao local no último fim de semana.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.