Washington, 2 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou nesta segunda-feira para Enrique Peña Nieto, virtual vencedor da disputa presidencial no México, para felicitá-lo pelo triunfo em um processo eleitoral ‘livre, justo e transparente’, e reafirmar a ‘estreita cooperação’ entre os dois países.
Obama parabenizou Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), ‘por sua vitória sobre a base dos resultados iniciais emitidos pelas autoridades eleitorais do México’, informou a Casa Branca em comunicado.
O líder também cumprimentou os mexicanos por ‘demonstrar mais uma vez seu compromisso com os valores democráticos através de um processo de eleições livre, justo e transparente’, acrescentou a Casa Branca.
Com 95,05% das urnas apuradas até agora, Peña Nieto é o virtual ganhador das eleições presidenciais de domingo no México com 38,02% dos votos.
Durante sua conversa por telefone, Obama reiterou a Peña Nieto seu ‘compromisso de trabalhar em associação com o México’ e disse que espera ‘avançar em objetivos comuns’ como a promoção da democracia, a prosperidade econômica e a segurança na região.
Os dois líderes reafirmaram a ‘estreita cooperação bilateral’ entre Estados Unidos e México, ‘baseada no respeito mútuo, na responsabilidade compartilhada e nas profundas conexões entre os dois povos’, destacou a Casa Branca.
A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, também parabenizou Peña Nieto por sua ‘aparente vitória’, baseada nos resultados preliminares, e ressaltou sua confiança de que a cooperação bilateral em matéria de segurança e antinarcóticos continuará sob seu mandato.
‘Confiamos que poderemos seguir tendo uma boa cooperação em todos os assuntos, porque são muito importantes para o povo mexicano e para o povo americano. O México tem muito em jogo, assim como os Estados Unidos’, destacou Nuland em sua entrevista coletiva diária.
Ela também elogiou o atual presidente mexicano, Felipe Calderón, e seu governo ‘pela coragem e pelo compromisso de suas ações’, e assinalou a vontade do Executivo americano de ‘seguir trabalhando com ele até o término de seu mandato’. EFE