O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que o Irã escolheu o isolamento no cenário internacional, logo após seu governo anunciar novas sanções econômicas contra a República Islâmica em razão do programa nuclear iraniano.
“Depois da minha posse, disse claramente que os Estados Unidos estavam prontos para iniciar um novo capítulo com a República Islâmica do Irã, oferecendo ao governo iraniano uma oportunidade clara: eles poderiam cumprir com suas obrigações internacionais (…) ou ignorá-las, mas o Irã escolheu o caminho do isolamento internacional”, disse Obama em um comunicado.
“Na medida em que o Irã segue por este perigoso caminho, os Estados Unidos continuarão buscando formas, tanto de acordo com os nossos sócios como através de nossas próprias ações, para isolar e aumentar a pressão sobre o regime iraniano”.
Os Estados Unidos anunciaram hoje que endurecerão suas sanções contra pessoas e empresas que deem ajuda material ou técnica aos setores petroleiro e petroquímico do Irã.
A Casa Branca destacou que o Irã é “fonte de grande preocupação em matéria de lavagem” de dinheiro, advertindo para os “riscos” a que se expõem os bancos do mundo que negociam com Teerã.
O secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner, disse que o “Irã é uma fonte de grande preocupação em matéria de lavagem de dinheiro”, o que abre caminho para sanções contra empresas e bancos estrangeiros que negociam com aquele país, e advertiu que todos devem “refletir seriamente sobre os riscos”.
Mais países devem anunciar sanções contra o Irã nos próximos dias, revelou a secretária de Estado, Hillary Clinton, após novas medidas adotadas por Grã-Bretanha e França.
“Esperamos sanções adicionais de outros sócios internacionais nos próximos dias”, disse Clinton ao destacar “um significativo aumento da pressão contra o Irã, suas fontes de renda e suas atividades ilegais”.