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Obama e Romney tiram proveito de dados sobre emprego

Taxa de desemprego subiu para 7,9%, mas número de contratações aumentou

Por Da Redação
2 nov 2012, 13h06

Os dados sobre criação de emprego nos Estados Unidos, anunciados nesta sexta-feira, já viraram munição para ataque dos dois lados da disputa pela Casa Branca às vésperas das eleições presidenciais, que serão realizadas na próxima terça-feira. A taxa de desemprego no país em outubro aumentou em 0,1 ponto percentual, para 7,9%, mas foram criados 170.000 novos postos de trabalho.

Enquanto o presidente Barack Obama anunciou que o crescimento do número de trabalhadores em atividade reflete a recuperação da economia – destacando que suas políticas precisam ter continuidade para que o país saia do buraco causado pela recessão -, o republicano Mitt Romney criticou o aumento da taxa de desemprego, que, segundo ele, mostra que a economia continua patinando.

“O relatório de emprego de hoje dá mais evidências de que a economia dos Estados Unidos continua a se recuperar das feridas causadas pela pior recessão desde a Grande Depressão”, afirmou o presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, Alan Krueger, em comunicado.

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Romney fez do desemprego – problema que tem atormentado Obama desde que ele assumiu a presidência em 2009 – o centro de sua campanha. E aproveitou para reforçar o argumento nesta sexta. “O aumento de hoje na taxa de desemprego é uma triste lembrança de que a economia está praticamente estagnada”, afirmou Romney, que fez de seu passado de empresário bem sucedido o foco de sua campanha, argumentando que ele está melhor preparado do que o presidente Barack Obama para consertar a economia.

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“A taxa de desemprego está maior do que quando o presidente Obama assumiu o Gabinete, e ainda há 23 milhões de americanos lutando para conseguir um emprego”, acrescentou o republicano, em comunicado.

Os americanos continuam divididos. Uma pesquisa divulgada ontem pela rede ABS mostra Obama com 49% dos votos válidos, contra 48% de Romney.

(Com agência Reuters)

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