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Obama condena ação de soldado dos EUA no Afeganistão

Presidente americano ligou para colega afegão expressando sua tristeza e classificando o ataque que matou 16 civis como 'trágico e chocante'

Por Da Redação
11 mar 2012, 16h53

O presidente americano Barack Obama classificou neste domingo como “trágico e chocante” o ataque de um soldado americano a civis no Afeganistão. O militar saiu de sua base próxima a Kandahar durante a madrugada e matou 16 pessoas a tiros. Horas após ser informado sobre o ocorrido, Obama ligou para o presidente afegão Hamid Karzai para expressar sua “consternação” pelo episódio.

“Ofereço minhas condolências às famílias e entes queridos daqueles que perderam a vida e ao povo do Afeganistão, que suportou muita violência e sofrimento”, disse Obama em uma declaração por escrito. Obama telefonou a Karzai, para “expressar sua tristeza” pelo massacre, informou a Casa Branca. Durante a ligação, Obama “estendeu suas condolências ao povo do Afeganistão, e deixou claro o compromisso de seu governo de estabelecer os fatos o mais rapidamente possível para responsabilizar” os culpados.

Karzai havia condenado mais cedo o incidente, classificado por ele de “imperdoável”. “Quando há afegãos que morrem deliberadamente pelas mãos das forças americanas, trata-se de um ato de assassinato, terrorista e imperdoável”, expressou Karzai em uma declaração.

O secretário da Defesa, Leon Panetta, já havia telefonado para Karzai para garantir que há uma “investigação completa em andamento” sobre o massacre. “Um suspeito está em custódia, e dei ao presidente Karzai a garantia de que levaremos os responsáveis perante a Justiça”, explicou Panetta em um comunicado, no qual disse estar “comovido e triste pelo fato de que um membro do serviço americano claramente agindo fora da rede de comando” esteja vinculado ao ataque.

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“Este incidente é trágico e chocante, e não representa o caráter excepcional de nossos militares nem o respeito dos Estados Unidos em relação ao povo do Afeganistão”, disse Obama.

Os EUA fixaram o ano de 2014 como prazo para a retirada da força de 130.000 homens da Otan liderada pelo país no Afeganistão, enquanto Washington treina as forças de segurança afegãs para assumir a liderança e busca negociar com os talibãs. O incidente ocorre num momento em que as relações entre Washington e Cabul estão em seu pior nível, depois da queima de livros do Alcorão por soldados dos Estados Unidos que provocaram violentos protestos, e provoca novas dores de cabeça à missão militar de mais de uma década.

(Com agência France-Presse)

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