Washington, 13 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemorou o início da terceira fase da transição da segurança às tropas afegãs, o que representa que assumam a proteção de 75% do território.
Obama ressaltou que a transferência da responsabilidade da segurança cedida pela missão da Otan no Afeganistão (Isaf) às forças afegãs ‘é um grande passo em nosso esforço de alcançar nossos objetivos no Afeganistão’.
‘Uma vez que a transição estiver completada nessas áreas, perto de 75% da população do Afeganistão viverá em províncias, distritos e vilas protegidas pelas forças afegãs’, ressaltou Obama em comunicado.
O chefe da Comissão de Coordenação da Transição, Ashraf Ghani Ahmadzai, explicou em entrevista coletiva em Cabul que ‘a mudança começará imediatamente’ e incluirá 122 distritos, embora não tenha revelado nem a data exata nem o lugar de início.
O que se sabe é que quando esta nova etapa de transferências terminar – a terceira de um total de cinco – já haverá no total 260 distritos sob controle das forças de segurança locais e entre essas regiões estarão as 34 capitais provinciais.
‘As Forças Armadas afegãs estão fortalecendo sua capacidade, enquanto mantemos em andamento nosso objetivo de transferir a responsabilidade de todo o país ao Governo afegão no final de 2014, como a Otan estabeleceu’, destacou Obama.
O presidente americano lembrou que nos dias 20 e 21 de maio próximos vai ser realizada a Cúpula da Otan em Chicago, onde os líderes mundiais discutirão ‘como podem avançar de maneira efetiva no processo de transição, enquanto nossas forças passam de um papel de combate para outro de apoio’.
Além disso, destacou o ‘compromisso durável’ com o Governo afegão e suas Forças Armadas, já que se prevê que um número ainda não definido de tropas estrangeiras fique no país para realizar missões de apoio e de treinamento.
O plano estipulado na Cúpula da Otan realizada em Lisboa em 2010 estabeleceu o aumento progressivo das forças afegãs até que estas tivessem capacidade para assumir a segurança em todo o território. EFE
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