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Obama autoriza familiares de reféns a pagarem resgate

O governo americano revisou sua conduta com parentes de americanos mantidos reféns e decidiu não ameaçá-los com processos em caso de negociações com os sequestradores

Por Da Redação
24 jun 2015, 19h15

A Casa Branca anunciou que irá aplicar mudanças na forma como lida com situações que envolvem reféns americanos. O presidente Barack Obama ordenou que o governo dos EUA pare de ameaçar com processos judiciais as famílias que tentam pagar o resgate de seus entes aos sequestradores.

O presidente admitiu que sua administração, por vezes, não fez o suficiente pelos familiares. “Ocorreram momentos em nosso governo, além das boas intenções, nos quais decepcionamos as famílias. Prometi que podemos agir melhor”, afirmou após receber membros das famílias de reféns na Casa Branca.

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A revisão da política americana, ordenada por Obama nessa quarta-feira, veio após a morte de vários reféns americanos no ano passado. O fato de que muitos governos europeus pagam regularmente resgates para liberar seus cidadãos tem frustrado as famílias americanas que trabalham para conseguir a libertação de seus entes queridos. A mudança, no entanto, coloca em discussão se a nova forma de ação pode tornar os cidadãos dos EUA alvos mais lucrativos para os sequestradores.

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O presidente também anunciou a criação de um cargo especial – um novo coordenador dos esforços do governo – e de uma célula que reunirá oficiais do FBI, Departamento de Estado e Pentágono para lidar com situações especiais envolvendo reféns e suas famílias. Segundo Obama, esses funcionários trabalharão com as famílias e, se necessário, negociarão diretamente com os sequestradores.

Durante seu discurso na Casa Branca, Barack Obama admitiu que os familiares dos aproximadamente 80 americanos que foram tomados como reféns em 11 de setembro de 2001 enfrentam “um pesadelo constante que nós não podemos imaginar”. Embora o tema sempre tenha sido sensível, os sequestros de cidadãos ocidentais por jihadistas do grupo Estado Islâmico – e a difusão de vídeos que mostram sua decapitação – provocaram uma onda de indignação e voltaram a acender o debate sobre este tema nos Estados Unidos.

(Da redação)

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