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Obama admite responsabilidade na derrota democrata

Além de perder controle do Senado, partido do presidente encolheu em Casas legislativas estaduais

Por Da Redação
9 nov 2014, 13h33

O presidente Barack Obama admitiu neste domingo sua responsabilidade na derrota do Partido Democrata nas eleições de meio de mandato realizadas na terça-feira. O presidente foi categórico: “Fomos derrotados”, declarou Obama à rede CBS. “A responsabilidade é minha. Quando algo não tem êxito, como líder do partido, assumo a responsabilidade por isso”, acrescentou.

A derrota dos democratas nas eleições americanas de meio de mandato foi muito além das cadeiras perdidas no Congresso. O tsunami republicano varreu as Assembleias Legislativas em todo o país e cortou de 14 para 7 o número de Estados em que o partido de Obama controla as duas câmaras dos Parlamentos, o menor número desde 1920.

Enquanto Washington está paralisada pelas divergências entre democratas e republicanos, os legislativos estaduais estão a todo o vapor. No federalismo americano, os Estados têm poderes substanciais e podem legislar sobre porte de armas, questões criminais, regras eleitorais, prática do aborto, saúde e educação.

A influência republicana nos Estados vem crescendo a cada eleição, em consequência de uma bem-sucedida estratégia de ampliar a presença do partido nas Assembleias Legislativas, que são bicamerais, com uma Câmara de Representantes e um Senado. O resultado abriu caminho para a aprovação de leis que refletem o ideário conservador do partido e protegem seus interesses eleitorais.

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As vitórias registradas nas eleições de meio de mandato aumentaram ainda mais o poder dos republicanos para influenciar políticas públicas que dependem dos governos estaduais. O controle dos legislativos locais também dará à oposição maior capacidade de limitar o alcance da reforma do sistema de saúde que é a principal bandeira do presidente Obama.

Decisão da Suprema Corte de 2012 deu aos governos estaduais a capacidade de decidir sobre a extensão de assistência médica para indivíduos de baixa renda – o Obamacare determinava que seria compulsória. Até agora, vinte Estados se recusaram a ampliar o benefício, limitando o alcance da reforma que é o principal alvo dos conservadores, fortalecidos com os resultados das eleições de meio de mandato.

(Com AFP e Estadão Conteúdo)

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