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O 12º preso político libertado por Cuba chega a Madri

Chanceler espanhol sugere que libertação de todos dissidentes pode fazer EUA levantarem bloqueio

Por Da Redação
21 jul 2010, 14h21

O ministério de Assuntos Exteriores da Espanha informou, nesta quarta-feira, que o 12º dissidente cubano libertado por Havana chegou a Madri. As libertações ocorrem após um acordo firmado entre o governo de Cuba e a Igreja Católica com intermediação espanhola.

Arturo Pérez de Alejo, de 58 anos, presidente da organização independente de direitos humanos Escambay, deixou a ilha caribenha em um voo comercial. Ele chegou a Madri junto com alguns parentes, segundo a agência portuária espanhola.

A Comissão Cubana de Direitos Humanos informou que o dissidente tem uma úlcera no estômago, além de complicações cardíacas. Mas, não deu detalhes sobre o seu estado de saúde.

Oito presos políticos devem ser libertados nos próximos dias e outros 32 em até quatro meses. As libertações fazem parte do acordo entre o governo cubano e o Arcebispado de Havana para soltar 52 dissidentes, que integravam um grupo de 75 pessoas, detidas na onda de repressão, conhecida como “Primavera Negra”.

Diplomacia – Na última terça-feira, no entanto, o presidente da Assembleia Nacional de Cuba, Ricardo Alarcón, afirmou que o país está disposto a libertar todos os prisioneiros “que não tenham cometido crimes de sangue”, como homicídios.

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Um dia depois, nesta quarta, o ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Angel Moratinos, disse que “a decisão de libertar todos os presos políticos de Cuba terá conseqüências políticas nas relações com os EUA”. Ele se referia ao fim do bloqueio americano sobre a ilha.

Moratinos mencionou também uma melhora nas relações entre Cuba e a União Europeia. “Sim, levantaremos a Posição Comum da União Europeia, e os EUA deverão levantar o embargo”, disse o chanceler durante uma sessão no Congresso.

Primavera negra – Em março de 2003, 75 dissidentes políticos, entre eles jornalistas e médicos, foram presos em Cuba sob acusação de realizar atos contra a independência, integridade e estabilidade territorial do país. As sentenças a que foram condenados variam de 14 a 27 anos de prisão.

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