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Número de mortos em incêndios no Havaí sobe para 55 e devastação continua

Operações de resgate buscam sobreviventes em meio aos mais de 1 mil prédios destruídos; 12 mil pessoas ainda estão sem energia

Por Da Redação
Atualizado em 11 ago 2023, 09h21 - Publicado em 11 ago 2023, 09h07

Incêndios florestais que se espalharam pelo Havaí por mais de três dias deixaram pelo menos 55 mortos, disseram autoridades nesta sexta-feira, 11. O número, porém, deve aumentar, enquanto as operações de busca continuam procurando sobreviventes entre a destruição.

O governador de Maui, Josh Green, disse nesta sexta-feira que grande parte de Lahaina, a cidade mais atingida pelo fogo, foi reduzida a ruínas, com milhares de pessoas desabrigadas e ao menos 1 mil prédios destruídos. Para ele, a gravidade do desastre supera o ano de 1960, um ano depois que o Havaí se tornou um estado dos Estados Unidos, quando um tsunami matou 61 pessoas lá.

“Vai levar muitos anos para reconstruir Lahaina”, disse Green, em entrevista coletiva, sobre a cidade que atrai 2 milhões de turistas por ano, ou cerca de 80% dos visitantes da ilha de Maui.

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As autoridades locais receberam a assistência de cães de cadáveres vindos da Califórnia e de Washington, que ajudam as equipes de emergência a vasculhar as ruínas em busca de vítimas.

Os incêndios, que começaram na terça-feira 8, foram alimentados por condições mais secas que o normal, acúmulo de combustível e rajadas de vento de 100 km/h, devido ao furacão Dora, que atingiu o Havaí pouco antes.

Milhares de turistas e habitantes fizeram retirada forçada do lado oeste de Maui, que tem uma população de cerca de 166 mil pessoas. Alguns se abrigaram na ilha vizinha de Oahu, enquanto turistas acamparam no aeroporto de Kahului, esperando voos de volta para casa. Outras pessoas fugiram das chamas pulando no Oceano Pacífico, e precisaram ser resgatadas.

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+ Havaí: o despertar da fúria no paraíso

O condado de Maui disse em um comunicado que 80% do incêndio de Lahaina foi contido. Já o incêndio em Pulehu, a cerca de 30 km de Lahaina, foi 70% contido. Não há estimativa para o incêndio de Upcountry.

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Cenas como essa tornaram-se familiares ao redor do mundo no verão do Hemisfério Norte. Incêndios florestais, muitas vezes causados por temperaturas recorde, forçaram a fuga de dezenas de milhares de pessoas na Grécia, Espanha, Portugal e outras partes da Europa. No oeste do Canadá, uma série de incêndios graves cobriu os Estados Unidos com nuvens de fumaça e poluição. A mudança climática, impulsionada pelo uso de combustíveis fósseis, está aumentando a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos, segundo cientistas.

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