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Número de mortes por Sandy sobe para 56 nos EUA

Metrô de Nova York volta a funcionar, mas com vagões praticamente vazios

Por Da Redação
1 nov 2012, 08h45

O número de mortes com a passagem da tempestade Sandy nos Estados Unidos subiu para 56, elevando o número de vítimas do furacão para 124, contando os 67 mortos no Caribe e um no Canadá. Somente em Nova York, uma das cidades mais afetadas por Sandy, 28 pessoas morreram, mas o número ainda pode subir. Contudo, o número de mortes diverge, e veículos de imprensa chegam a dar 64 mortos nos EUA.

Agora que a tempestade enfraqueceu, foi rebaixada para depressão tropical (caracterizada por ventos de até 62 km/h) e se encaminhou para o Canadá, as equipes de emergência lutam para chegar às áreas mais atingidas e para restaurar o fornecimento de energia a milhões de usuários. Em vários pontos do Nordeste do país, proprietários voltaram pela primeira vez aos seus imóveis devastados por incêndios e inundações. As primeiras estimativas são de um custo de até 15 bilhões de dólares para as seguradoras.

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Sandy surgiu como uma tempestade tropical tardia no Caribe, onde matou 67 pessoas, antes de atingir a costa dos EUA nos arredores de Atlantic City, na noite de segunda-feira, com ventos de 130 quilômetros por hora. A tempestade se estendia das Carolinas a Connecticut, e foi a mais extensa a atingir os EUA em várias décadas. As cidades litorâneas do Estado de Nova Jersey foram as mais atingidas, mas o estrago foi grande também em partes de Nova York.

NY – O metrô de Nova York voltou a funcionar por volta das 5h30 locais (7h30 de Brasília), mas quatro dos sete túneis do sistema sob o rio East permanecem fechados, e não há trens circulando em Manhattan ao sul da rua 34, onde também ainda falta energia.

Segundo o jornal The New York Times, os vagões circulavam praticamente vazios, apesar de as viagens serem gratuitas por enquanto, já que as autoridades estimulam o uso de transportes coletivos, em vez do carro. Depois de um grande congestionamento na quarta-feira, a prefeitura e o governo estadual determinaram que carros particulares só podem entrar em Nova York se tiverem pelo menos três ocupantes.

A bolsa de Nova York, que desde 1888 não passava dois dias fechada por motivos de incidentes climáticos, reabriu na quarta-feira, com a ajuda de geradores. O índice futuro S&P500 operava em ligeira baixa antes da abertura do mercado na quinta-feira.

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Os aeroportos Kennedy, em NY, e Newark, em NJ, reabriram com operações limitadas na quarta-feira. O LaGuardia, terceiro grande aeroporto metropolitano da região, deve reabrir ainda nesta quinta-feira, também com serviços limitados.

Diesel – Mais de um milhão de litros de combustível diesel foram derramados em Nova York na passagem da supertempestade Sandy e ainda prosseguiam os esforços para limpar as águas. O vazamento de 1,136 milhão de litros aconteceu por uma ruptura em um depósito de uma refinaria de Nova Jersey, próxima de Nova York, da empresa Motiva, controlada pela gigante do petróleo Shell. A guarda costeira organizou operações de limpeza e instalou boias para conter o combustível.

Campanha – Já que o pior passou, o presidente americano Barack Obama deve retomar nesta quinta-feira a sua campanha para reeleição após um hiato de três dias. O presidente retoma os compromissos eleitorais impulsionado pelos retumbantes elogios à sua liderança feitos pelo governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie, que sempre foi um dos seus maiores críticos.

O democrata, que aparece tecnicamente empatado com o republicano Mitt Romney nas pesquisas, passará dois dias percorrendo os estratégicos estados de Colorado, Ohio e Nevada, enquanto seu rival irá à Virgínia. A eleição é na próxima terça-feira.

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(Com agência Reuters)

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