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Novo governo do Paraguai critica suspensão do país do Mercosul

Assunção, 25 jun (EFE).- O novo governo paraguaio criticou a suspensão do país do Mercosul, acusou os outros membros do bloco (Argentina, Brasil e Uruguai) de se excederem e disse que a medida não contribuiu para a ‘paz e a tranquilidade pública do país nem para a integração regional’. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, o […]

Por Da Redação
25 jun 2012, 11h54
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  • Assunção, 25 jun (EFE).- O novo governo paraguaio criticou a suspensão do país do Mercosul, acusou os outros membros do bloco (Argentina, Brasil e Uruguai) de se excederem e disse que a medida não contribuiu para a ‘paz e a tranquilidade pública do país nem para a integração regional’.

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    Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores paraguaio, em sua primeira reação às medidas tomadas por outros países após o impeachment de Fernando Lugo, ressaltou que a suspensão não se ajusta às normas do bloco.

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    A decisão foi ‘adotada evitando os procedimentos regulares e sem que se tenha dado oportunidade alguma ao Estado afetado se pronunciar, tal como determina expressamente o artigo 4 do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul assinado em 24 de julho de 1998’.

    A medida, curiosamente, tem o ‘mesmo defeito que se atribui ao processo interno paraguaio que deu origem a ela’, classificado impropriamente como ruptura da ordem democrática.

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    A chancelaria assegurou que o julgamento político de Lugo, encerrado nesta sexta-feira com sua cassação pelo Senado, menos de 24 horas após ter começado, foi feito conforme as ‘disposições constitucionais’ e que foi dado a Lugo ‘a oportunidade dele exercer sua defesa’.

    De acordo com o ministério, o mesmo não foi feito em relação à declaração divulgada pela chancelaria argentina na qual se anuncia a suspensão ‘de forma imediata’ do Paraguai do Mercosul e sua exclusão da cúpula do bloco que acontecerá esta semana.

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    Essa declaração ‘não foi adotada conforme os procedimentos que se observam no Mercosul, está assinada por Estados Associados que não ratificaram o Protocolo (de Ushuaiua), e o que é mais grave, foi resolvida sem escutar previamente o Governo da República do Paraguai, violando dessa maneira o devido processo’, ressaltou o comunicado.

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    A nota destacou ‘a arrasadora maioria’ que tomou a decisão de condenar Lugo e frisou que o próprio ex-presidente acatou o julgamento.

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    ‘A declaração do Mercosul não contribui em nada para a paz e a tranquilidade pública do Paraguai, nem para integração regional, e se excede ao desqualificar decisões adotadas, em uso de suas legítimas atribuições, pelo Poder Legislativo paraguaio, eleito pelo povo assim como o ex-presidente Fernando Lugo e o presidente Federico Franco’, concluiu.

    O caso do Paraguai será tratado na cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina, e também em uma reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que acontecerá nesta quarta-feira em Lima, no Peru. EFE

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