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Novembro foi o mês com mais mortes no Iêmen em dois anos

Segundo projeto de monitoramento britânico, número de mortos desde 2016 pode ser seis vezes maior que o estimado pela ONU

Por Da Redação
11 dez 2018, 15h08
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  • Novembro foi um dos meses mais violentos da guerra no Iêmen, com pelo menos 2.959 mortes documentadas, segundo a ACLED, um projeto de monitoramento de conflitos. A coalizão entre Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos intensificou o bombardeio semanas antes das conversas de paz intermediadas pelas Nações Unidas na Suécia.

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    O projeto Armed Conflict Location and Event Data (ACLED) publicou nesta terça-feira, 11, que pelo menos 28.115 fatalidades foram registradas nos primeiros 11 meses deste ano, um aumento de 68% em comparação com 2017. O relatório diz ainda que pelo menos 60.110 pessoas foram mortas desde janeiro de 2016, nove meses depois dos sauditas lançarem uma grande ofensiva aérea contra o país vizinho, uma cifra seis vezes maior que as 10.000 vítimas frequentemente mencionadas pela ONU

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    “A estimativa da ACLED das mortes provocadas diretamente pelo conflito do Iêmen está muito além das estimativas oficiais, e continua sendo subestimada.”, disse a diretora executiva da entidade, Clionadh Raleigh. “Números em conflitos são só uma aproximação da tragédia e terror compulsório dos ienemitas de diferentes lados”, completou.

    O Iêmen é palco da pior crise humanitária do mundo no momento. Os houthis, um grupo rebelde muçulmano, tomaram grandes partes do território do país, incluindo a capital Saana, obrigando o exílio do então presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi, depondo seu governo no início de 2015.

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    Hadi é apoiado por uma coalizão militar, liderada pela Arábia Saudita, acusada de atacar o porto de Hodeida, a principal porta de chegada de alimentos e ajuda humanitária no país, e destino inevitável de boa parte da população. A ACLED disse que o porto é o local com maior aumento de violência em 2018, 820% maior que em anos anteriores. 

    Grupos como o Save The Children estimam que mais de 85.000 crianças morreram de fome desde o início da ofensiva liderada pelos sauditas.

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