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Nove Estados americanos votarão liberação da maconha

Califórnia, Nevada, Arizona, Maine e Massachusetts decidirão sobre a legalização do uso recreativo da droga

Por Da redação
7 nov 2016, 17h18

A população de nove Estados americanos irá votar nessa terça-feira propostas para a liberação do uso recreativo ou medicinal da maconha. Até agora, Alasca, Colorado, Oregon, Washington e o Distrito de Columbia já regulamentaram o uso recreativo da droga no país, enquanto outros 25 Estados permitem o uso com orientação médica.

Os Estados que decidirão sobre o uso recreativo da maconha são Califórnia, Nevada, Arizona, Maine e Massachusetts. Nestes locais, o uso medicinal já foi legalizado anteriormente. Na Califórnia, que aprovou o uso médico em 1996, as pesquisas mostram que é bastante provável que a proposta seja aprovada. O mesmo acontece em Massachusetts, onde uma pesquisa recente mostrou que 55% dos prováveis eleitores apoiam a legalização.

Arkansas, Flórida e Dakota do Norte votarão a legalização do uso medicinal da maconha, enquanto Montana decidirá se flexibiliza as condições já existentes para a venda da droga com fins terapêuticos.

O Colorado foi o primeiro Estado americano a legalizar o uso recreativo da maconha, em 2012. O uso medicinal da droga foi autorizado em 2000, mas a descriminalização da substância ali data de muito antes, 1975. O local é conhecido mundialmente pelo consumo da maconha e é, inclusive, considerado um polo turístico para o uso da droga.

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Segundo a Receita Federal do Colorado, o Estado arrecadou algo em torno de 70 milhões de dólares (224 milhões de reais) em impostos com a venda de maconha no ano fiscal de 2015, que encerrou em junho do mesmo ano. Esse valor supera o arrecadado com a comercialização de bebidas alcoólicas, que foi de 42 milhões de dólares (134 milhões de reais).

Os Estados Unidos são o maior consumidor de drogas do mundo, segundo o Unodc (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime). Para os defensores da legalização da maconha no país, a medida poderia contribuir para acabar com décadas de uma guerra antidrogas centrada na América Latina. A maconha é a droga ilícita mais popular do país e 57% dos americanos são favoráveis à sua legalização, segundo uma pesquisa do Pew Research Center. Em 2006, o apoio era de 32%.

Os americanos poderão votar sobre os referendos para a legalização da droga ao mesmo tempo em que escolhem o novo presidente dos Estados Unidos. Os dois candidatos na disputa, Hillary Clinton e Donald Trump, já se posicionaram a favor do uso medicinal da maconha, mas não o recreativo. Se for eleita, Clinton prometeu rebaixar o grau de classificação da substância do nível 1 para o nível 2 em uma escala de 1 a 5 construída pelo governo americano com base no potencial de dependência e aceitação médica das drogas.

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