Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Nova Zelândia lança plano de proteção contra desastres climáticos

Objetivo é preparar a população para enchentes, incêndios e outras calamidades causadas pelo aquecimento global

Por Da Redação
Atualizado em 3 ago 2022, 11h12 - Publicado em 3 ago 2022, 11h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • AUCKLAND, NEW ZEALAND - AUGUST 31: Cars in Rheingold Place in Huapai are underwater as heavy rain causes extensive flooding and destruction on August 31, 2021 in Auckland, New Zealand. Many homes have been evacuated after flash flooding hit the area due to heavy rainfall. (Photo by Fiona Goodall/Getty Images)
    O plano nacional de adaptação ao clima é o primeiro do tipo no país e contêm orientações à população, empresas e governos locais sobre como enfrentar desastres climáticos. 03/08/2022. (Fiona Goodall/Getty Images)

    A Nova Zelândia divulgou nesta quarta-feira, 3, seu primeiro plano nacional contra desastres causados pelas mudanças climáticas. A medida visa preparar a população para inundações, incêndios, aumento do nível do mar e outras calamidades esperadas nos próximos anos.

    Publicidade

    + ONU: Humanidade enfrenta ‘suicídio coletivo’ devido à crise climática

    Publicidade

    Ao divulgar o novo projeto, o ministro do Clima, James Shaw, afirmou que, embora o país esteja se mobilizando para reduzir as emissões de gases poluentes, é crucial elaborar estratégias nacionais para o enfrentamento de um provável cenário de enorme perturbação climática.

    “Já vimos o que pode acontecer. Eventos climáticos severos que antes pareciam impensáveis, mesmo apenas alguns anos atrás, agora estão acontecendo em um ritmo e intensidade que nunca experimentamos antes”, disse ele.

    Publicidade

    Shaw acrescentou que mesmo 1,5ºC de aumento na temperatura global poderia gerar impactos significativos no modo de vida da nação.

    Continua após a publicidade

    + Nova Zelândia anuncia ‘bolsa-carro elétrico’ para reduzir emissões de CO2

    Publicidade

    O plano nacional de adaptação ao clima é o primeiro do tipo no país e é um documento extenso que fornece um roteiro para tentar proteger a infraestrutura, habitações e tesouros culturais das cidades à medida que o planeta aquece.

    Grande parte do plano está focada na orientação de pessoas, empresas e governos locais sobre os riscos de desastres climáticos que devem ser considerados no planejamento de ações públicas e individuais. A medida também irá criar portais públicos para que as pessoas acessem informações atualizadas sobre como a crise climática irá ocorrer.

    Publicidade

    “Em vez de ter que lidar com esses eventos apenas no momento em que acontecem, estamos provendo as ferramentas para a população se preparar, e poder continuar suas vidas quando os incidentes ocorrerem”, argumentou o ministro.

    Continua após a publicidade

    O lançamento do plano ocorre após semanas da ondas de calor e inundações afetarem regiões em todo país. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Nick Cradock-Henry, especialista do Landcare Research, centro de pesquisa em meio ambiente e a sustentabilidade da Nova Zelândia, disse que a ação do governo é bem-vinda, mas que estava atrasada.

    Publicidade

    “A adaptação às mudanças climáticas é um dos desafios sociais e ambientais mais complexos que enfrentamos, mas com este plano estamos pelo menos nos movendo na direção certa”, observou o cientista.

    + Europa registra mais de 500 mortes causadas por onda de calor

    Entre os efeitos nocivos do aquecimento global, o aumento do nível do mar é considerado o mais ameaçador para a nação insular da Oceania. Segundo um relatório da Deep South Challenge, agência de pesquisas sobre o clima, um em cada sete neozelandeses, ou 675.000 pessoas, vive em áreas propensas a inundações. Outros 72.065 vivem em áreas que estão sujeitas a uma elevação extrema do nível do mar.

    Continua após a publicidade

    O levantamento também aponta que pelo menos 10.000 casas nas maiores cidades da Nova Zelândia devem tornar-se efetivamente perigosas até 2050. Considerando os dados alarmantes, o governo se comprometeu a aprovar uma legislação para deslocar a população dessas áreas de risco até o final de 2023.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.