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Nova York pode ter regiões com escolas e comércio não essencial fechados

Medida anunciada hoje pelo prefeito Bill de Blasio, que ainda depende do aval do governo do estado, atingirá áreas do Brooklyn e do Queens.

Por Da Redação 4 out 2020, 16h26

Com o temor de uma segunda onda e com o objetivo de conter o contágio do coronavírus após uma alta de 3% nas taxas de diagnóstico positivos nos últimos sete dias, Nova York pode fechar o comércio não essencial e escolas das redes públicas e privadas na próxima quarta-feira. O anúncio foi feito pelo prefeito da cidade, Bill de Blasio, neste domingo, 4. A medida, explicou ele, ainda depende da aprovação do governo do estado e atingirá inicialmente nove regiões do Brooklyn e do Queens.

Com 8, 3 milhões de habitantes e 468 000 casos e 32 794 mortes provocadas pela Covid-19, Nova York só perde para a Califórnia, Texas e Flórida na incidência da doença. O comunicado de Blasio neste domingo se alinha com a decisão do governador Andrew Coumo, que determinou a polícia do estado de Nova York de fiscalizar de forma mais agressiva as áreas que registram os índices mais altos de incidência do coronavírus. Neste domingo, o governador, por meio de uma teleconferência, mencionou a falta de ação dos governos locais e justificou a ação. “Montamos uma força-tarefa e faremos fiscalização direcionada em cada um desse grupos, como fizemos em bares e restaurantes, o que foi muito eficaz. Não será uma fiscalização apenas para orientar, já passamos desse ponto.

Ao anunciar as medidas que representam um retrocesso emergencial no processo de flexibilização em Nova York, o prefeito explicou o porquê de ter escolhido a próxima quarta-feira para o possível início dos fechamentos nas regiões do Brooklyn e do Queens. Segundo Blasio, nos próximos dias a população afetada terá tempo para se preparar para o início das restrições. “Estamos esperando a aprovação do estado antes de seguirmos em frente”, acrescentou o prefeito, durante o anúncio. Na área prevista para ocorrer os primeiros fechamentos em Nova York funcionam cerca de 300 escolas.

Entre as iniciativas adotadas recentemente na cidade para tentar controlar a possibilidade de uma segunda onda de contágio está o aumento da testagem na população. Nova York realizou em torno de 110 000 testes de coronavírus ontem, após ter registrado um recorde de testagem na sexta, com 134 000 diagnósticos feitos. De acordo com o governador, há cerca de vinte regiões do estado que tentar conter surtos recentes e registraram uma taxa de resultados positivos em teste de 4,8% no sábado. No dia anterior, era de 5,2%. Cuomo alertou ainda que os negócios locais que violarem a lei e as regras de distanciamento, como bares, restaurantes e empresas, poderão ser multados e fechados.

Desde o início da pandemia, em todo os Estados Unidos foram registrados 7,41 milhões casos de coronavírus e 209 mortes em decorrência da doença.

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