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Nova série de atentados no Iraque causam mais de 42 mortes

Por Da Redação
19 abr 2012, 15h13

Bagdá, 19 abr (EFE).- A nova série de atentados que castigou nesta quinta-feira o Iraque, com ao menos 42 mortos, voltou a colocar em evidência a frágil situação da segurança no país árabe após a retirada das tropas americanas em dezembro.

Além dos mais de 40 óbitos de hoje, a onda de atentados deixou 141 feridos. Os alvos foram os serviços de segurança em diferentes zonas da capital e no norte do Iraque.

Uma fonte de segurança afirmou à Agência Efe que dois carros-bomba e um explosivo foram detonados simultaneamente no centro da cidade de Kirkuk (norte).

Como resultado dessas explosões, ocorridas em um bairro militar e no centro da cidade, quatro agentes de segurança morreram e outros 24 ficaram gravemente feridos.

Quatro pessoas morreram e outras seis, incluindo um oficial da Polícia, foram feridas em um ataque com morteiro contra uma delegacia em um povoado a 30 quilômetros ao noroeste de Kirkuk.

Na cidade de Al Ramadi, capital da província de Al Anbar, dois carros-bomba explodiram na passagem de uma patrulha policial, matando três policiais e ferindo oito pessoas, informou à Agência Efe uma fonte de segurança da região.

Em outro atentado, desta vez na localidade de Faluja, a 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, um policial morreu e dois ficaram feridos na explosão de uma bomba em um veículo.

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Um grupo armado dinamitou a casa de um oficial da Polícia em Faluja, ferindo dois de seus familiares e grandes danos materiais ao domicílio, agregaram as fontes.

Uma fonte do Ministério do Interior iraquiano informou a Efe que ao menos 30 pessoas morreram e 99 ficaram feridas em outra série de atentados cometidos em diferentes pontos de Bagdá e nas províncias de Salah ad-Din e Diyala, ao norte da capital.

Entre os últimos atentados destaque para o do bairro Al Taji, a 20 quilômetros ao norte de Bagdá, onde um terrorista suicida detonou os explosivos que levava presos ao corpo, matando cinco pessoas e ferindo nove.

Ao norte da capital, no bairro de Al Kazimiya, três pessoas morreram na explosão de um carro-bomba perto de um hotel.

O ministro da Saúde iraquiana saiu ileso de uma tentativa de assassinato com carro-bomba que explodiu na passagem de seu comboio pela rua Haifa. Na ação, dois seguranças morreram.

Com relação aos ataques na província de Salah ad-Din, a explosão de dois carros-bomba causou a morte de cinco pessoas em diferentes pontos da cidade de Samarra, enquanto um soldado iraquiano morreu em outra explosão perto de um posto de controle na zona de Al Ishaqui, ao sul da cidade de Tikrit.

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Em comunicado, o Governo iraquiano culpou aos grupos terroristas vinculados à Al Qaeda de intensificar os ataques para ganhar visibilidade midiática e respaldo financeiro.

O presidente do Parlamento iraquiano, Osama al Nujaifi, do bloco opositor Al Iraqiya, pediu que os altos cargos enfrentem sua possível responsabilidade pelos repetidos atentados, que buscam semear ‘a discórdia sectária’ e ‘romper a unidade’.

O aumento da violência volta a pôr em interdição a segurança no país, palco de diferentes séries de atentados dirigidos aos alvos xiitas e forças de segurança, intensificadas a partir da saída definitiva das tropas americanas em 18 de dezembro.

A última grande onda de ataques ocorreu há um mês, concretamente em 20 de março, quando morreram ao menos 42 pessoas em coincidência com os noves anos da invasão do Iraque por parte dos Estados Unidos.

Além disso, a situação de segurança se agravou após a emissão em dezembro de uma ordem de detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al Hashemi, pelos supostos delitos de terrorismo, o que por sua vez desencadeou uma profunda crise política no país. EFE

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