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Nova aliança de rebeldes sírios declara guerra à Al-Qaeda

Três coalizões combatem o Estado Islâmico no Iraque e ao Levante (EIIL)

Por Da Redação
4 jan 2014, 16h50

Rebeldes sírios, há quase três anos em guerra contra o regime de Bashar al-Assad, lançaram nesta semana uma “segunda revolução”, desta vez contras os jihadistas ligados à Al-Qeda, a quem acusam de cometer os piores abusos. Desde sexta-feira, violentos confrontos foram registrados entre três coalizões rebeldes e o Estado Islâmico no Iraque e ao Levante (EIIL), um grupo até pouco tempo atrás aliado à rebelião contra as forças do ditador.

Sinal da expansão do conflito sírio, este mesmo grupo extremista sunita acaba de tomar o controle da cidade iraquiana de Falluja, após intensos combates com as forças governamentais, e reivindica o atentado no Líbano que matou a brasileira Malak Zahwe em um reduto do Hezbollah, partido xiita que apoia o regime sírio. Ante a multiplicação dos sequestros e decapitações atribuídas aos militantes ao EIIL, incluindo o recente assassinato de um médico rebelde, os batalhões de insurgentes declararam uma guerra aberta ao grupo extremista.

O “Exército dos Mujahedines”, uma nova aliança de rebeldes, começou a combater na sexta-feira o EIIL, acusando-o “de sequestrar, torturar e matar combatentes [rebeldes] e ativistas”, acusações reiteradas pela oposição política. Esta última anunciou neste sábado seu “apoio total” às tentativas dos rebeldes de “libertar as cidades oprimidas pelo autoritarismo do EIIL”, que é acusado de “roubar” a revolução contra Assad. Além do Exército dos Mujahidenes, a Frente Islâmica – a mais poderosa coalizão rebelde na Síria – e a Frente dos Revolucionários da Síria também entraram no combate. O EIIL milita abertamente por um estado islâmico na Síria e é particularmente forte em Raqa (norte).

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Nas províncias de Aleppo e Idleb (norte e noroeste da Síria), ao menos 36 combatentes membros ou próximos do EIIL foram mortos e cerca de sessenta outros foram capturados pelos rebeldes desde sexta-feira, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que relata que ao menos dezessete rebeldes morreram nesses combates. “São os confrontos mais violentos entre as duas partes. Trata-se de um ataque organizado dos rebeldes contra os postos do EIIL nessas regiões”, explicou o OSDH.

(Com Agência France-Presse)

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