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Netanyahu e aliados de direita conquistam 54% do Parlamento

Partido Trabalhista é o principal derrotado, com apenas seis cadeiras, conforme resultados oficiais do Comitê Central Eleitoral de Israel

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h50 - Publicado em 11 abr 2019, 21h02
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  • O Comitê Central Eleitoral de Israel divulgou nesta quinta-feira, 11, os resultados finais das eleições realizadas há dois dias no país e, após revisar alguns votos por irregularidades e divergências, confirmou a vitória do Likud, partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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    O presidente do órgão, Hanan Melcer, disse que a apuração passou por um processo de revisão exaustivo, mas disse que há ainda uma pequena margem para a mudança até a divulgação oficial dos resultados, que só ocorrerá na próxima quarta-feira, 17. Falta ainda, segundo ele, considerar algumas impugnações.

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    Os números finais apontam vitória do Likud, de Netanyahu, com 26,45% dos votos, o que dá ao partido 36 cadeiras no Knesset, o parlamento de Israel. A coalizão Khahol Lavan (Azul e Branco), do general Benjamin Gantz, principal opositor do premiê, ficou com a segunda colocação, com 26,11% do apoio do eleitorado e 35 deputados.

    Após divulgar uma primeira parcial na manhã de hoje, o comitê decidiu verificar mais uma vez todo o processo. Foram detectadas divergências no número de cédulas, o que poderia modificar os resultados e ser determinante na composição do novo parlamento. A publicação inicial revelou uma diferença de mais de 60 mil cédulas entre o número dos votos válidos e os que foram recebidos pelos partidos.

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    O problema fez com que o partido Nova Direita, do ministro da Educação, Naftali Benet, e da ministra da Justiça, Ayelet Shaked, pedissem uma recontagem dos votos. Após a revisão, o Nova Direita ficou com 3,22% dos votos, não superando a barreira de 3,25% prevista na lei para integrar a nova composição do parlamento.

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    Com esses resultados, Netanyahu deve conseguir formar um novo governo com facilidade. O bloco de partidos religiosos e de direita aliados do Likud conquistou 65 cadeiras, suficiente para garantir a maioria de 54% do Knesset, formado por 120 deputados.

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    Atrás do Likud e do Khahol Lavan ficaram os partidos ultraortodoxos, Shas e Judaísmo pela Torá, que obtiveram oito e sete cadeiras no parlamento, respectivamente. Já o Israel Nosso Lar, do ex-ministro da Defesa Avigdor Lieberman, e a União de Partidos de Direita conquistaram votos para eleger cinco deputados cada.

    Esses partidos, junto com o Kulanu, que obteve quatro cadeiras, devem formar uma aliança governista com Netanyahu.

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    O principal derrotado da eleição foi o Partido Trabalhista, que obteve o pior resultado de sua história e terá apenas seis cadeiras no Knesset. Em 2015, a legenda fez coalizão com o Hatnuah e foi a segunda mais votada do país, com 24 parlamentares.

    O grupo esquerdista e pacifista Meretz conquistaram quatro cadeiras no Knesset. Completam o parlamento o Hadash-Tal e o Ram-Balad, representantes da minoria árabe de Israel, com seis e quatro deputados, respectivamente.

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    (Com EFE)

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