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Netanyahu: ‘Acordo nuclear com o Irã é um erro de proporções históricas’

O pacto entre o Grupo 5+1 e o Irã é como "dar um fósforo a um piromaníaco", disse o ministro israelense de Ciência e Tecnologia, Dani Danon

Por Da Redação
14 jul 2015, 07h35
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  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como “um erro de proporções históricas” o acordo nuclear firmado nesta terça-feira entre o Irã e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, França, China, Grã-Bretanha, mais Alemanha) e disse que fará de tudo para impedir que a República Islâmica obtenha armas atômicas.

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    “O Irã terá um caminho livre para desenvolver armas nucleares e muitas das restrições que o impediam serão suspensas. Esse é o resultado quando se deseja um acordo a todo custo”, disse Netanyahu através de comunicado divulgado antes do início de uma reunião com o ministro de Relações Exteriores da Holanda, Bert Koenders. “Fizeram grandes concessões em todos os temas que deviam impedir que o Irã conseguisse armas nucleares. Adicionalmente, o Irã receberá bilhões de dólares para alimentar sua máquina terrorista e sua agressividade e expansão pelo Oriente Médio”, completou.

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    O primeiro-ministro reiterou que um acordo não pode ser evitado quando os negociadores estão “dispostos a fazer concessões a quem, inclusive durante as conversas, gritava ‘morte aos EUA'”, disse Netanyahu, em referência a uma manifestação realizada em Teerã no último fim de semana e na qual foram queimadas bandeiras americanas e israelenses. Sobre os próximos passos de seu governo, Netanyahu disse que seu “compromisso” de impedir que o Irã tenha capacidade de fabricar armas nucleares “segue em vigor”.

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    O ex-ministro das Relações Exteriores de Israel Avigdor Lieberman classificou a reunião em Viena como “um dia negro para todo mundo livre”. Já o ministro de Ciência e Tecnologia, Dani Danon, afirmou que o pacto entre o Grupo 5+1 e o Irã é como “dar um fósforo a um piromaníaco”. A vice-ministra de Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, afirmou que o acordo significa “uma capitulação de proporções históricas perante o eixo do mal dirigido pelo Irã”.

    (Da redação)

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