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Neonazistas assassinos em série gravaram confissão antes de se suicidarem

Por Da Redação
12 nov 2011, 19h33

Berlim, 12 nov (EFE).- Suspeitos de assassinar nove imigrantes e uma agente da polícia, dois neonazistas alemães que se suicidaram deixaram uma confissão gravada, assim como o anúncio de novos atentados por parte de grupos ultradireitistas.

Entre os escombros da casa onde os neonazistas viviam em Zwickau, no leste do país, os investigadores encontraram quatro DVDs com confissões e outros possíveis atentados, informa a revista ‘Der Spiegel’.

Nos vídeos, os terroristas, que se suicidaram há uma semana, se identificam como integrantes de um grupo clandestino neonazista, que é seguido por uma rede de ‘camaradas’ dispostos a atuar e a articular mais atentados.

Segundo a revista ‘Der Spiegel’, que afirma dispor de uma cópia do filme, de 15 minutos, os DVDs estavam em envelopes preparados para serem distribuídos na imprensa local e em centros culturais islâmicos.

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Além de assumir ações anteriores – como a detonação de uma bomba no centro de Colônia, deixando 22 pessoas feridas em 2004 -, os neonazistas também assumiram os assassinatos de nove imigrantes – oito turcos e um grego -, que teriam sido fotografados antes de serem executados.

As revelações da revista ‘Der Spiegel’ se seguem às investigações abertas na última sexta-feira pela Promotoria federal alemã, que investiga minuciosamente as ações deste grupo neonazista formado, além dos dois homens, por uma mulher, e que, segundo a revista ‘Focus’, contou com pelo menos um cúmplice, um homem de 37 anos.

Supostamente, este cúmplice forneceu os documentos de identidade falsos e o veículo no qual os neonazistas, de 34 e 38 anos, apareceram mortos no último dia 4.

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A arma da policial morta em 2007, em Heilbronn, também foi encontrada no veículo usado pelos neonazistas. Já na casa onde viviam, praticamente destruída, as autoridades encontraram a pistola que foi usada para assassinar os nove imigrantes, entre 2000 e 2006.

Até o momento, os assassinatos, que ocorreram por todo o país, não estavam esclarecidos. O único vínculo entre as vítimas era o fato de a maioria das vítimas serem pequenos comerciantes.

As investigações relatam que o trio começou a atuar entre 1998 e 1999, época em que cometeram pelo menos 14 assaltos a bancos. De 2000 a 2006, eles cometeram assassinatos de imigrantes. Já a morte da policial, de 22 anos, ocorreu em 2007. A partir daquele ano, não houve outros registros de ações do trio. No entanto, antes de se suicidarem, os neonazistas cometeram um assalto a banco na cidade de Eisenach.

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A Promotoria federal alemã concentra sua investigação nos depoimentos da mulher envolvida. Identificada como Beate Z., a única sobrevivente do trio será julgada por sua participação na organização neonazista e pela autoria do incêndio na casa em Zwickau. EFE

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