Negociadores da Cúpula do Clima adiam acordo final para sábado

A previsão era a de que o texto definitivo fosse divulgado nesta sexta-feira. Segundo as delegações, "consultas a grupos" ainda são necessárias

Por Da Redação
11 dez 2015, 06h47

<p>O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, em dircuso durante o início da última semana da Cúpula do Clima, em Paris</p> — **1/11**
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, em dircuso durante o início da última semana da Cúpula do Clima, em Paris
*(STEPHANE MAHE/Reuters/VEJA/VEJA)*

<p>A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)</p> — **2/11**
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)
*(Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação/Divulgação)*

<p>O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)</p> — **4/11**
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)
*(Kevin Lamarque/Reuters/Reuters)*

<p>O presidente americano, Barack Obama, na abertura da conferência sobre o clima, em Paris</p> — **5/11**
O presidente americano, Barack Obama, na abertura da conferência sobre o clima, em Paris
*(KEVIN LAMARQUE/Reuters/VEJA/VEJA)*

<p>A chanceler alemã, Angela Merkel, discursa no primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)</p> — **6/11**
A chanceler alemã, Angela Merkel, discursa no primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)
*(Stephane Mahe/Reuters/Reuters)*

<p>O presidente da França, François Hollande e o presidente dos EUA, Barack Obama, se reúnem em Paris para a cúpula do clima, a COP21 - 30/11/2015</p> — **7/11**
O presidente da França, François Hollande e o presidente dos EUA, Barack Obama, se reúnem em Paris para a cúpula do clima, a COP21 - 30/11/2015
*(Christian Hartmann/Reuters/Reuters)*

<p>O presidente russo, Vladimir Putin, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)</p> — **8/11**
O presidente russo, Vladimir Putin, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)
*(Christian Hartmann/Reuters/Reuters)*

<p>O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)</p> — **9/11**
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, durante o primeiro dia da Conferência do Clima de Paris (COP21)
*(Christian Hartmann/Reuters/Reuters)*

<p>A presidente Dilma Rousseff chega a Paris, França, para participar da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-21)</p> — **11/11**
A presidente Dilma Rousseff chega a Paris, França, para participar da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-21)
*(Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação/Divulgação)*

Os negociadores dos cerca de 200 países que participam da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-21), em Paris, devem anunciar um acordo definitivo para conter as mudanças climáticas na manhã neste sábado, e não na sexta-feira, como previsto anteriormente. Após passarem uma noite de discussões nesta quinta-feira, as autoridades concluíram que é preciso “consultar os grupos para fixar a versão final” e que não existirá uma nova “versão intermediária” do texto, segundo a presidência da conferência.

O prazo inicial era que os 195 países membros aprovassem o acordo durante a tarde desta sexta-feira. O principal objetivo da COP-21 é encontrar formas de limitar o aquecimento global a 2ºC em relação à era pré-industrial. Segundo as delegações presentes na Cúpula, que estenderam as últimas discussões até às 6h locais (3h em Brasília), esta sexta-feira será dedicada a “consultas”, antes da publicação do texto no sábado.

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O centro dos debates continua sendo o princípio de “responsabilidades comuns, mas diferenciadas” inscrito na Convenção da Rio-1992, que define uma distinção entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento no que diz respeito à responsabilidade histórica da mudança climática.

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Os países ricos temem ser os únicos a realizar grandes esforços econômicos e de redução de emissões de gases do efeito estufa em consequência deste princípio. Por isso, pressionam para que os países emergentes, como China e Índia, que se tornaram grandes emissores de gases do efeito estufa, também tenham obrigações.