Naufrágio mata 30 imigrantes haitianos nas Bahamas
Guarda Costeira dos EUA anunciou que resgatou 110 pessoas com vida
Ao menos 30 imigrantes haitianos morreram após um barco sobrecarregado naufragar na região das Bahamas, informou na noite de terça-feira a guarda costeira americana, acrescentando que outras 110 pessoas foram resgatadas com vida. “Aproximadamente 30 imigrantes haitianos morreram”, confirmou um oficial da guarda costeira dos EUA, Mark Barney. Os sobreviventes “estavam agarrados ao casco da embarcação de 40 pés (12 metros) quando as equipes de resgate chegaram. Todos foram resgatados com vida. Prosseguimos com as buscas”, completou o oficial.
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Fotos da Guarda Costeira divulgadas para a imprensa mostram o navio inclinado quase completamente para o lado, com os passageiros se segurando onde podiam. A causa do acidente ainda é desconhecida e será investigada pelas autoridades das Bahamas, disse Barney. A maior dificuldade das equipes de resgate é o tempo muito ruim, com ventos fortes, chuvas e baixa visibilidade.
O barco superlotado de imigrantes haitiano afundou próximo à costa de Key Staniel, na região central do arquipélago das Bahamas. Um helicóptero da Guarda Costeira resgatou treze pessoas e lançou uma balsa para os náufragos. Posteriormente, um avião de reconhecimento e outro de transporte lançaram alimentos e oito balsas de resgate adicionais. A força de Defesa das Bahamas, que alertou a Guarda Costeira americana, também enviou um barco para resgatar os náufragos.
Imigrantes do Haiti, Cuba e outros países do Caribe frequentemente arriscam-se no mar em embarcações precárias na tentativa de chegar aos Estados Unidos. Miami está a cerca de 600 km da costa norte do Haiti, ponto de partida mais comum das travessias de imigrantes. A Guarda Costeira dos EUA informou que interceptou 346 imigrantes haitianos no mar nos últimos dois meses. Quando os imigrantes são interceptados no mar, eles são encaminhados de volta ao país de origem. Mas quando eles conseguem chegar em solo americano, eles podem pedir asilo e tentar permanecer nos EUA.
(Com agência France-Presse)