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Naufrágio deixa 200 mortos no Sudão do Sul

Tragédia ocorreu quando barco que transportava os refugiados da cidade de Malakal afundou no Rio Nilo. Entre as vítimas estão crianças e mulheres

Por Da Redação
14 jan 2014, 14h37
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  • O naufrágio de uma embarcação que transportava refugiados de Malakal, a segunda maior cidade do Sudão do Sul, deixou mais de 200 mortos no domingo. Segundo a rede BBC, o desastre foi confirmado por um porta-voz do Exército apenas nesta terça-feira. “Os relatórios indicam que entre 200 e 300 pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram afogadas. O barco estava superlotado”, disse o representante militar, Philip Aguer, à agência France-Presse. As primeiras investigações apontam que os civis tomaram o navio para atravessar o Rio Nilo e fugir da guerra civil que se espalhou pelo Sudão do Sul após uma tentativa de golpe de estado fracassada, em 15 de dezembro do ano passado.

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    Os rebeldes contrários ao governo do presidente Salva Kiir afirmam ter capturado Malakal, localizada em uma importante rota para refinarias de petróleo na região do Alto do Nilo. De acordo com a BBC, milhares de civis estão tentando fugir do conflito por meio do Nilo, mas a maioria não possui dinheiro suficiente para arcar com o preço das passagens cobrado pelos operadores das embarcações. Uma refugiada relatou que precisou emprestar cerca de 66 dólares para fazer a travessia.

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    Sudão do Sul

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    Os civis que não possuem condições financeiras para tomar um barco se encaminharam para um abrigo montado pela ONU em Malakal. A BBC informou que 9.000 civis chegaram ao local nos últimos dias, o que praticamente dobrou o número de pessoas buscando refúgio na base. Os dados levantados pela ONU apontam que 350.000 pessoas estão desalojadas desde o início da guerra civil. Outra estimativa atesta que mais de 1.000 já foram mortos no conflito.

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    Os confrontos começaram após um grupo de opositores liderados pelo antigo vice do presidente Salva Kiir, Riek Machar, tentar aplicar um golpe de estado no governo. Inicialmente motivados pelas questões políticas, os conflitos tomaram dimensões étnicas depois que as tribos Dinka e Nuer, das quais Kiir e Machar fazem parte, respectivamente, entraram na luta. As partes envolvidas encontram-se atualmente na Etiópia, onde discutem um acordo para aprovar um cessar-fogo.

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