Não estamos em ‘House of Cards’, diz presidente chinês
Em visita aos EUA, Xi Jinping se referiu à série americana para dizer que a luta contra a corrupção em seu país não é uma luta pelo poder

O presidente da China, Xi Jinping, fez uma referência à série americana House of Cards durante um discurso a empreendedores nesta quarta-feira em Seattle, nos Estados Unidos, para dizer que a luta contra a corrupção conduzida pelo seu governo não se trata de perseguição a adversários políticos. “Não tem nada a ver com luta pelo poder. Neste caso, não estamos em House of Cards“, disse.
Protagonizada por Kevin Spacey, a série produzida pela Netflix que conta os bastidores da política interna e externa americana é muito popular entre os chineses. Na segunda temporada, a trama envolve um funcionário do alto escalão do governo chinês acusado de corrupção por participar de um esquema para financiar a campanha do presidente americano por meio de investimentos em negócios de seu sócio nos Estados Unidos, um magnata com livre acesso à Casa Branca.
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Além de House of Cards, o presidente chinês recorreu a outras referências da literatura e cultura pop americana em seu discurso. Entre os autores citados, o que ganhou destaque foi Ernest Hemingway. Xi afirmou que O Velho e o Mar, romance vencedor do prêmio Pulitzer publicado em 1952, o cativou tanto que ele visitou Cojimar, a vila de pescadores nos arredores de Havana que inspirou o livro. Em outra viagem, o líder chinês já revelou ter provado um mojito, a bebida preferida de Hemingway. “É sempre importante entender profundamente as culturas e civilizações diferentes das nossas”, disse Xi.
A primeira visita oficial de Xi Jinping aos Estados Unidos começou na terça-feira em um ambiente de crescente tensão entre os dois países. A desconfiança tem relação com os recentes ataques cibernéticos sofridos pelos EUA e atribuídos a hackers chineses e com o investimento militar dos asiáticos no Mar da China Meridional. Na próxima sexta-feira, dia 25, Xi será recebido na Casa Branca pelo presidente Barack Obama para tentar acalmar as relações.
(Da redação)
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