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Na última hora, egípcio se apresenta como único rival de Al Sisi

Musa Mustafa Musa registra candidatura nos últimos minutos possíveis; motivo da demora pode ter sido evitar perseguição pelo governo de Al Sisi

Por EFE
29 jan 2018, 19h45

O líder do partido egípcio Al Gad, Musa Mustafa Musa, apresentou nesta segunda-feira, nos últimos momentos possíveis, sua candidatura para concorrer contra o presidente, Abdul Fatah al Sisi, nas eleições presidenciais do próximo mês de março.

Segundo a agência oficial Mena, Musa apresentou hoje todos os documentos necessários para oficializar sua candidatura pouco antes de a autoridade eleitoral concluir as solicitações de registro — com isso, ele se torna o único rival do atual presidente nas eleições marcadas para março.

A legislação eleitoral do Egito exige aos candidatos que apresentem o apoio por escrito de, pelo menos, 20 parlamentares ou a coleta de 25.000 assinaturas de cidadãos com direito a voto e residentes em, pelo menos, 15 províncias.

O partido Al Gad foi fundado pela oposição ao regime do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak (derrubado em 2011), encabeçada por Ayman Nour, ao final de 2004. O partido acabou dividido em dois grupos –ambos com o mesmo nome– após tensões em 2005 entre Nour e Musa.

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Em 2012, o Al Gad, liderado por Musa, se fundiu a outras legendas formando o Partido do Congresso.

Até ontem, Al Sisi era a única figura destacada que concorreria nas eleições de março — o principal nome da oposição, o ex-primeiro ministro Ahmed Shafik, sofreu fortes pressões e acabou desistindo de concorrer. A detenção do ex-chefe de Estado-Maior do Exército, Sami Anan, outro possível candidato, além da rejeição de registro do advogado opositor, Khaled Ali, em uma única semana, terminaram por esvaziar as eleições, deixando Al Sisi como único candidato.

No último dia 24 de janeiro, a ONU pediu às autoridades egípcias que garantissem eleições críveis, expressando sua preocupação pela detenção de Anan.

Esta é a terceira vez que os egípcios vão às urnas escolher um chefe de Estado desde a revolução de 2011 —Mohamed Mursi foi eleito em 2012 e derrubado, juntamente com seu governo islamista, um ano mais tarde pelo atual presidente, que ganhou as eleições de 2014 com mais do 96% dos votos.

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