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Na TV, Obama cita controvérsia republicana do estupro

Para candidato ao Senado, gravidez resultante de abuso é 'vontade divina'

Por Da Redação
25 out 2012, 10h15

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deixou a leveza de lado durante entrevista ao apresentador Jay Leno, na noite de quarta-feira, ao comentar a controversa declaração de um político republicano sobre estupro. O presidente também aproveitou para prometer que ‘em breve’ resolverá o “abismo fiscal” que ameaça o país.

“Não sei exatamente como esses caras chegam a essas ideias. Vou fazer uma proposição muito simples: estupro é estupro. É um crime”, disse Obama no programa The Tonight Show, da rede NBC. “É exatamente por isso que a gente não quer um bando de políticos, principalmente homens, tomando decisões sobre a saúde das mulheres.”

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Num debate na terça-feira, Richard Mourdock, candidato republicano ao Senado por Indiana, disse, explicando sua posição contra o aborto, que a gravidez causada por estupro é “algo que Deus pretendia que acontecesse”. A frase teve grande repercussão nos EUA, e os democratas rapidamente tentaram associá-la ao candidato presidencial republicano, Mitt Romney.

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Em resposta, a campanha de Romney disse que o candidato discorda das posições de Mourdock, assim como meses atrás ele já havia se distanciado de outro político republicano, Todd Akin, que falou em “estupro legítimo”.

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Abismo fiscal – Numa entrevista cheia de piadas sobre casamento, Halloween e outros assuntos levianos, o presidente democrata fez alguns comentários sérios, principalmente acerca do principal tema da campanha: a economia. Questionado sobre o chamado abismo fiscal – uma combinação de cortes automáticos nos gastos públicos e de aumentos tributários, previstos para o começo de 2013 -, Obama disse estar confiante em uma solução ainda neste ano.

“Resolver isso não é tão difícil. Exige algumas escolhas difíceis”, disse Obama, acrescentando que alguns programas precisarão de fato ser cortados, e que as alíquotas tributárias deveriam subir para pessoas que ganham pelo menos 250 mil dólares por ano. “Espero que consigamos fazer isso até o final do ano. Exige só algum compromisso, o que não deveria ser palavrão.”

(Com agência Reuters)

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