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Mursi enfrentará 3º julgamento, agora por fugir da prisão

Acusações envolvem ainda outros dirigentes da Irmandade Muçulmana, além de membros do Hamas e do Hezbollah

Por Da Redação
21 dez 2013, 07h50

O presidente deposto do Egito Mohammed Mursi e outros 132 dirigentes e membros de grupos islamitas serão processados por fugir da prisão de Wadi Natrun, incendiar a cadeia e facilitar a fuga de presos durante a revolução de 2011. Fontes judiciais informaram à agência EFE que a Procuradoria Geral do país ordenou neste sábado que o caso seja encaminhado ao Tribunal Penal do Cairo, que deve fixar uma data para o início do julgamento.

Outras acusações contra Mursi, destituído em um golpe militar no dia 3 de julho, são a agressão a funcionários do presídio e destruição de documentos. Entre os demais acusados no caso então membros do grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana, do movimento palestino Hamas e do libanês xiita Hezbollah. Até o momento, contudo, não foram revelados os nomes dos demais acusados.

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Mursi esteve preso em Wadi Natrun durante a revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak entre janeiro e fevereiro de 2011, mas conseguiu escapar após dois dias de sua detenção graças ao caos que reinava nos presídios após a debandada dos guardas. Em 26 de julho deste ano, a Justiça egípcia ordenou a prisão preventiva de Mursi em decorrência dessas acusações e também alegando que o presidente deposto, na ocasião de sua fuga, havia telefonado para o Hamas para tratar de “ações inimigas contra o país”.

No processo que envolve o contato com o Hamas estão envolvidos outros 35 dirigentes da Irmandade Muçulmana, entre eles teu líder Mohammed Badía, e o presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político do grupo, Saad Katatni.

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Mursi está na prisão Burg al Arab, perto de Alexandria, desde o início de seu julgamento por seu envolvimento na morte de manifestantes em frente ao palácio presidencial do Cairo, em dezembro de 2012, o primeiro caso pelo qual está sendo processado.

A Irmandade Muçulmana afirma que as acusações contra seus dirigentes são politizadas e uma tentativa do Exército e as atuais autoridades egípcias de legitimar o golpe de Estado.

(Com agência EFE)

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