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Multidão vai às ruas na Argentina para homenagear promotor

Marcha reuniu 400.000 pessoas em Buenos Aires para marcar um mês da morte de Alberto Nisman, que denunciou Cristina Kirchner

Por Da Redação
18 fev 2015, 20h59

Com promotores e familiares de Alberto Nisman à frente, uma multidão reuniu-se nesta quarta-feira para a “marcha do silêncio” convocada em homenagem ao promotor um mês depois de sua misteriosa morte. A polícia metropolitana calculou em 400.000 o número de pessoas presentes à manifestação em Buenos Aires, que teve início sob chuva intensa na Praça do Congresso e seguiu em direção à Praça de Maio, em frente à sede do governo.

Alberto Nisman, promotor especial do caso do atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina, que deixou 85 mortos em 1994, foi encontrado morto no dia 18 de janeiro, no banheiro do apartamento onde morava, com um tiro na cabeça. As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas.

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O promotor morreu apenas quatro dias depois de apresentar uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner e vários apoiadores, segundo a qual o governo encobriu a participação de iranianos no ataque. O promotor que analisou a denúncia, Gerardo Pollicita, indiciou a presidente na semana passada. Nesta quarta, pouco antes do início da marcha, o bloco governista Frente para a Vitória convocou o promotor para dar explicações sobre a denúncia na Câmara dos Deputados.

A presidente também falou em rede nacional poucas horas antes da manifestação, sem citá-la. Em um longo discurso, durante ato para marcar o aumento da produção energética em uma central nuclear, ela criticou opositores e afirmou que “hoje se movem no mundo forças que pretendem instalar conflitos inexistentes”. Também se referiu às eleições presidenciais de outubro – que não poderá disputar, por já ter sido reeleita. “Em 2015 temos de garantir que quem conduza o país tenha as mesmas ideias. Essa é a melhor herança que devemos deixar”, declarou, segundo a imprensa argentina.

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‘Justiça’ – O silêncio da marcha desta quarta foi quebrado apenas por gritos de “Justiça”, “Nisman presente”, “Argentina” e “Viva a pátria”. A mobilização também reuniu membros da oposição e representantes de diferentes setores sociais e associações civis. Há poucos dias, a convocação da passeata foi criticada pelo governo, que falou em “golpismo” e alegou que ela tinha viés político opositor.

(Com agência EFE)

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