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Multidão conforta familiares das vítimas do Voo 93

Por Por Robert MacPherson
10 set 2011, 20h45

Para os familiares das vítimas do Voo 93, o aspecto mais emocionante da homenagem feita neste sábado a seus entes queridos não foram os discursos nem os tributos musicais; foi a multidão.

Cerca de mil americanos comuns -não foi feito um cálculo oficial- mostraram seu apoio na véspera do décimo aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2011 nas imediações de Shanksville, no estado da Pensilvânia, e para deixar claro que essas vítimas também não foram esquecidas.

De forma espontânea, as pessoas presentes ovacionaram o início da cerimônia de duas horas e meia no extenso caminho de asfalto negro que atravessa o campo de margaridas onde o Boeing 757 caiu quando seus passageiros lutaram contra os sequestradores que pretendiam usar a aeronave como míssil.

“É um dia emocionante. É confortante ver todo mundo aqui”, disse Gordon Hasenei, cuja tia, a aposentada Patricia Cushing, embarcou em Boston no fatídico voo da United Airlines para passar férias em San Francisco.

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Os organizadores montaram uma área para que as famílias da vítimas se sentassem diante do palco onde os ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton reafirmaram a determinação dos Estados Unidos em derrotar o terrorismo global.

O restante do público, composto predominantemente por pessoas vindas de localidades próximas, levou seus próprios assentos para se acomodar no lamacento chão em torno do perímetro.

Muitos vestiam camisas patrióticas e agitavam bandeiras americanas. Ninguém se sobressaltou quando a tela gigante, na qual supostamente seria exibido o ato, sofreu um curto-circuito e apagou, deixando escapar fumaça.

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Alguns aplaudiram quando Bush subiu no palco, mas Clinton fez o discurso mais emocionante, no qual assegurou que, ao se rebelarem contra os sequestradores, os passageiros e a tripulação do Voo 93 tiraram da Al-Qaeda “uma vitória simbólica”.

Acredita-se que os terroristas pretendiam jogar o avião sobre o prédio do Capitólio, em Washington, que está a cerca de 20 minutos de voo de Shanksville, assim como seus cúmplices haviam feito nesse dia no World Trade Center e no Pentágono.

Alice Hoagland, que perdeu seu filho Mark Bingham, vai a Shanksville todo 11 de setembro, mas neste ano tocou pela primeira vez em uma recém-instalada placa de granito finamente polida com o nome de Bingham, idêntica às outras 39 alinhadas ao longo do trajeto final do Voo 93.

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“É um processo de cicatrizante e espero que dure o resto de minha vida”, declarou à AFP.

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