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Moscou tem nevasca recorde e temperaturas na Sibéria caem para -56°C

A capital russa enfrentou no domingo a maior tempestade de neve desde 1953, que cobriu a cidade com uma camada branca de 35 centímetros

Por Da Redação
4 dez 2023, 14h00

As temperaturas em partes da Sibéria, na Rússia, caíram para -56°C nesta segunda-feira, 4, enquanto a capital do país, Moscou, registrou a maior nevasca em anos. O forte inverno que se espalha pelo território russo provocou caos nos aeroportos, com dezenas de voos cancelados.

Na República de Sakha, localizada no nordeste da Sibéria, as temperaturas caíram abaixo dos 50 graus negativos. Em Oymyakon, na mesma região, os termômetros alcançaram 56 graus negativos durante a noite, enquanto meteorologistas afirmam que a sensação térmica pode chegar a 60 graus negativos devido ao vento e à umidade.

Quase toda Sakha está localizada na zona de permafrost, uma camada do subsolo da crosta terrestre que está permanentemente congelada. Na capital da região, Yakutsk, uma das cidades mais frias do mundo, que fica a cerca de 5 mil quilômetros de distância de Moscou, a temperatura tem ficado em torno de 44 a 47 graus negativos.

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Nevascas em Moscou

No último domingo 3, algumas das maiores nevascas já vistas em Moscou deixaram áreas da cidade cobertas por montes de mais de 35 centímetros de neve em apenas um dia, um recorde histórico. Voos foram atrasados ou cancelados em alguns aeroportos da capital durante a tempestade de neve, que foi a mais intensa desde 1953.

Nas redes sociais, circularam vídeos de uma das principais vias da capital, onde fica a embaixada dos Estados Unidos, sendo limpa depois da rara nevasca.

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Frio à vista

A previsão é de que as temperaturas em Moscou e ao redor da capital caiam para cerca de 20 graus negativos ainda nesta semana. Nos Urais, a previsão é de que os termômetros mostrem 40 graus negativos nesta semana.

“Na parte europeia da Rússia, nos territórios dos Urais e da Sibéria, as geadas deverão aumentar na primeira semana de dezembro”, informou o serviço meteorológico nacional da Rússia, apesar de que temperaturas de 50 graus negativos se tornaram menos comuns nos últimos anos devido às mudanças climáticas, com o permafrost mostrando sinais crescentes de degelo.

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